“Um pequeno herói!” – Menino de 8 anos supera amputação no braço e vira inspiração para a família

Ele precisou tirar parte do braço quando tinha 10 semanas de vida, mas hoje joga seus games preferidos no computador e amarra cadarços com apenas uma mão, um verdadeiro exemplo de superação para a família e para quem está ao lado

O britânico Callum Cuthbertson (foto), de 8 anos, nasceu com coágulos de sangue nos dois braços, o que levou a uma amputação de parte do seu braço direito, logo abaixo do cotovelo. Isso aconteceu quando ele tinha 10 semanas, e os médicos acreditam que ele sofreu uma complicação rara no nascimento por causa do diabetes de sua mãe, Jane, segundo noticiou o jornal britânico Daily Mail.

Mas o garoto não deixou sua deficiência detê-lo. Aprendeu a amarrar seus sapatos e a jogar seus jogos favoritos no computador com uma mão. No início deste ano, ele precisou usar fixador externo, popularmente conhecido como gaiola, para endireitar o osso do seu braço direito.

“De vez em quando, Callum fica para baixo quando as pessoas olham espantadas para ele, mas nós sempre dizemos a ele que é porque ele é lindo”, disse o pai, Andy, 31. E quando perguntam ao garoto o que aconteceu com o seu braço, ele responde que foi um crocodilo que mordeu.

“Eu digo a ele o tempo todo que, quando ele crescer, eu quero ser tão corajoso quanto ele”, brinca Andy, que também é pai de Georgia, 11, Reece, 9, e Grace, 6. “Ele é nosso pequeno herói”, diz. O pai lembra que na primeira cirurgia do filho era como se o mundo tivesse acabado, mas hoje, olhando Callum, ele não entende por que ficou tão preocupado. “Quando ele colocou o fixador externo este ano, ele estava cantando antes da operação e todos os médicos e enfermeiros comentaram sobre seu caráter e força”, conta o pai. Inspiração para todos, não?

Fonte: Revista Crescer / Via Daily Mail

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Passo Firme – 12.11.2012
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Após perder antebraço, bancário recupera autoestima na corrida de rua

Por conta de um tumor, o carioca Luciano Lopes Verol (foto) teve que amputar o antebraço. Antes de começar a correr, estava 32kg acima do peso ideal

“Meu nome é Luciano Lopes Verol, tenho 31 anos e sou bancário. Moro no Rio de Janeiro, sou casado com Royane Carvalho Verol, com quem tenho dois filhos que são a razão da minha vida, Luan e Caue. Antes da mudança, eu era uma pessoa totalmente sedentária, com uma alimentação desregrada, e sentia que precisava fazer algo para melhorar minha autoestima e meu corpo, que eu precisava ter uma vida equilibrada em todos os sentidos.

No final de 2009, descobri um câncer em meu antebraço. Com o nome de Rabdomiossarcoma, esse tumor muito agressivo quase me levou à morte. Fiz todo o protocolo de tratamento, que é quimioterapia e radioterapia, porém, não surtiu efeito. Em abril de 2010, tive que amputar meu antebraço. Quando “caiu a ficha” que havia amputado meu antebraço, bateu muito desânimo. Eu achava que não poderia mais correr. Acabei engordando 30kg por conta da quimioterapia e da alimentação totalmente desregrada.

MUDANÇA – Tenho 1,69m de altura e pesava 90 kg antes de correr. Nessa época, era complicado até comprar roupa. Eu sentia que necessitava realmente fazer algo para acabar com aquela forma de viver. Aquele peso todo me fazia muito mal por dentro e por fora. Num certo dia, tentei comprar uma bermuda, e só coube o nº 48. Aquilo me constrangeu de tal forma que minha mudança se iniciou assim que coloquei os pés para fora daquela loja.

Com o incentivo de alguns amigos, em especial o amigo Júnior ‘Bill’ – que me incentivava a correr para perder peso- e minha esposa – que foi uma amiga e meu anjo-, comecei caminhando, e logo depois já estava trotando. Depois fui ao nutricionista para obter uma orientação correta sobre alimentação. Consultar um profissional da área é algo que realmente indico, pois precisamos de profissionais qualificados para isso. Também me matriculei na musculação. Ao mesmo tempo, o “bichinho da corrida” me pegou, entrando realmente no meu cotidiano. A ‘guerra’ pela saúde estava declarada: de um lado, a pessoa altamente sedentária, com 90 kg, e do outro, o sonho de ter uma alimentação saudável e uma vida ativa.

APOIO – Minha esposa e meu amigo Júnior ‘Bill’ sempre me incentivaram. Ele saía para correr comigo. Nas primeiras semanas sofri bastante, pois foi complicado até me reeducar na forma de alimentar. Porém, quando comecei a perder meus primeiros quilos, fiquei motivado e abraçei a ideia de correr. Conheci pessoas e procurei tirar dúvidas que surgiam com meu nutricionista, o que me acrescentou bastante. Hoje, tenho uma alimentação saudável, longe de frituras, gorduras. Nunca imaginei que conseguiria ficar longe da ‘fast-food’ e refrigerante, mas consegui vencer esse lado que somente me fazia mal. O medo também me fez agarrar tudo isso. Tive câncer e nunca mais quero passar por isso de novo. Sofri bastante. Penso em chegar aos 50, 60 anos bem fisicamente e de uma forma saudável, com uma alimentação rica.

Além de fazer fortalecimento muscular, treino seis vezes na semana e corro provas de 5 e 10k, sendo o meu melhor tempo nos 5km de 16min48s e nos 10km, 36min28s. Obtive essas marcas treinando sozinho. Enfim, a lição que tiro hoje é que aprendi a criar novos valores em minha vida. Hoje, amo correr e minha alimentação é excelente. Acordo às 5h30m para treinar feliz e em seguida vou trabalhar. Sou uma pessoa feliz, apesar da minha limitação. A corrida de rua me deu possibilidades incríveis de ter uma qualidade de vida muito melhor. Faço exames semestrais apenas para controle do câncer, e meus exames estão excelentes.

DESAFIO – Quando estava com câncer foi complicado. A todo o momento achava que iria morrer, até por conta do tumor que tinha, pois se tratava de um tumor agressivo demais que leva em muitos caos ao óbito. Numa consulta no Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma médica informou-me que eu tinha 92% de óbito e uma sobrevida de mais dois meses. Receber uma notícia dessas não é fácil para ninguém. Mas me agarrei ao único Médico dos Médicos que realmente pode dar o parecer final, que é Jesus Cristo. Deus não quis que eu fosse e me deu essa oportunidade de reverter toda minha vida. Daí em diante foi só alegria. Perdi 30kg, me apaixonei pela corrida de rua, aprendi a respeitar limites e o meu limite. Porém, nunca desisti e nem pensei em desistir, pois gosto muito da frase ‘missão dada é missão cumprida’. Jamais vou desistir. Hoje, meu único medo de verdade é não conseguir correr abaixo de 15min os 5k e abaixo de 33min os 10k. Essa é minha meta e vou conseguir, pois sou determinado e altamente competitivo comigo mesmo.

LIÇÕES – Não foi fácil ter câncer, amputar um antebraço e me readaptar ao dia a dia. Mas faria tudo de novo, pois a minha vitória veio de uma forma realmente agregadora. Hoje tenho uma vida saudável, alimentação balanceada e fiz vários amigos na corrida. Tenho muito a agradecer ao Isaac, da Speed Assessoria Esportiva, que também sempre acreditou em meu potencial. Sou totalmente grato aos meus filhos, Luan e Caue, e minha esposa, Royane, que em todos os momentos desde a minha doença esteve ao meu lado lutando comigo para que eu conseguisse a vitória. Também agradeço ao amigo Júnior, que sempre pegava no meu pé para que eu o acompanhasse nos treinos. Agradeço demais pela insistência dele. Hoje é ele que tem que me acompanhar (rs).

Espero que todos que neste momento estejam passando por algum tipo de problema, seja ele de saúde ou de qualquer outro tipo, tenham a certeza de que quando buscamos algo, por mais impossível que possa parecer, que o mundo conspira sempre a nosso favor. Acreditem em vocês. Sou a prova viva de que mudanças e metas, quando traçadas com profissionais competentes e determinação pessoal, podem ser alcançadas”.

Fonte: Globo Esporte / Eu Atleta

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Passo Firme – 23.10.2012
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Mesmo sem os pés, garoto de 11 anos comanda time de futebol da escola

O jovem Gabriel (foto) impressiona amigos, familiares e professores com sua habilidade no futebol e vira mais um personagem do quadro Superação, do Esporte Espetacular

Um menino de 11 anos, com energia de sobra, apaixonado por futebol. Nas peladas que disputa com os amigos, escolhe seus companheiros, monta o time e o chama sempre como Barcelona. E a sua inspiração, como não podia ser diferente, vem de Messi, o melhor do mundo. A história pode parecer comum a qualquer criança com essa idade, se o personagem principal dela, Gabriel, não fizesse isso tudo sem ter os dois pés. Um exemplo perfeito de superação.

Na hora do seu nascimento, a equipe médica ainda não tinha diagnosticado que ele nasceria sem ambos os membros. Para sua mãe, foi uma surpresa, o que gerou uma depressão pós-parto. “Eu estava meio tonta, mas vi que faltava alguma coisa. Rejeitei o meu filho, mas não porque eu quis. Aos poucos, fui dando banho nele. Dali em diante, o Gabriel virou o xodó da família. Quando ele começou, a gente falava: “Pedala, Robinho”, contou Sandra, a mãe de Gabriel.

E o menino cresceu e virou uma criança hiperativa. Além do futebol, luta capoeira, solta pipa, anda de bicicleta e pula o muro. “Ele só para para comer e depois continua”, disse sua mãe. Gabriel está no quarto ano do ensino fundamental. É o destaque do time da sua turma. Em 2011, disputou o primeiro campeonato da sua vida e já conquistou medalhas.

“Quando o vi pela primeira vez, não acreditei: ‘Como vou fazer com esse garoto?’ Coloquei para treinar, e ele me surpreendeu. Faz coisas que eu, com os dois pés, não consigo fazer. Quando chegamos ao ginásio, falei para ele entrar e fazer o que sabia. O menino arrasou. Deu banho, fez dois gols”, contou Sergio, professor e diretor da escola do jovem astro.

Gabriel, que foi criado pela mãe e pela avó, dona Maria Ruth, tem um sonho de ser jogador de futebol, no Barcelona, ao lado de Messi, seu ídolo, e de preferência usando a camisa 10. Sua habilidade é tamanha que as pessoas que o acompanham chegam a ficar impressionadas. “A gente até esquece que ele é uma criança especial”, afirmou Ronilda dos Santos, professora de Gabriel.

Veja aqui o vídeo de Gabriel jogando bola com os colegas de escola.

Fonte: Globo Esporte

Passo Firme – 28.07.2012
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