Centro Paraolímpico Brasileiro será instalado em São Paulo

A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo | Foto: Divulgação
A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo | Foto: Divulgação

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na ultima quarta-feira (4/9) a assinatura do contrato para as obras do Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, a ser erguido no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. O centro vai concentrar 15 modalidades e será o principal legado dos Jogos Paraolímpicos de 2016 em termos de infraestrutura esportiva para os esportes adaptados. Também será o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo.

A assinatura ocorreu na segunda-feira (02.09), no gabinete da secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, responsável pelo desenvolvimento do projeto, e teve a presença de representantes da empreiteira OAS, vencedora da licitação, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e dos atletas Maciel Souza e Bruna Satie, da bocha, Silvania Costa e Yohansson Nascimento, do atletismo, e Maurício Pomme, do tênis.

A contratação, no valor global de R$ 264,7 milhões, foi feita pelo Regime Diferenciado de Contratações públicas (RDC), criado pela lei federal 12.462 de 2011 para dar agilidade aos contratos de obras e serviços para a Copa do Mundo FIFA 2014, os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo. O Centro de Treinamento, uma parceria com o CPB, é parte do Plano Brasil Medalhas, do governo federal, que vai aportar R$ 1 bilhão adicionais ao orçamento do esporte brasileiro entre 2013 e 2016, com a meta de projetar o Brasil entre as maiores potências esportivas do mundo a partir dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. No caso do esporte paraolímpico, o objetivo é que o país se classifique entre os cinco primeiros no quadro de medalhas, depois de ter conquistado o nono lugar nos Jogos de Pequim em 2008 e o sétimo em Londres 2012.

PIONEIRISMO – A instalação em São Paulo, que deve ficar pronta em 2015, é pioneira no país e servirá para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções; treinamento para futuras gerações de atletas de esportes adaptados; preparação física; formação de técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais; e desenvolvimento das ciências do esporte, no conceito de atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas.

As 15 modalidades previstas são: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis, tênis de mesa, triatlo e voleibol sentado. A concentração de modalidades em um só local é inspirada em países como Ucrânia, China e Coreia do Sul, que adotaram o modelo e obtiveram sucesso na preparação de atletas e seleções.

O centro de treinamento terá instalações esportivas indoor e outdoor, uma área residencial composta por alojamentos, refeitório e lavanderia e o Centro de Medicina e Ciências do Esporte, além de academia, vestiários e outros espaços de apoio.

Fonte: Ministério do Esporte

Passo Firme – 07/09/2013
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Atletas paralímpicos brasileiros são homenageados em São Paulo

Responsáveis por 35 das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Atletismo, na França, e de Natação, no Canadá, neste ano, 17 atletas do Time São Paulo Paralímpico foram recebidos pelo governador paulista Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes Foto: Edson Lopes Jr./Governo do Estado de São Paulo / Divulgação
Responsáveis por 35 das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Atletismo, na França, e de Natação, no Canadá, neste ano, 17 atletas do Time São Paulo Paralímpico foram recebidos pelo governador paulista Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Edson Lopes Jr./Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

Depois de participar dos Mundiais Paralímpicos de natação e de atletismo, boa parte dos atletas da Seleção Brasileira foi recebida nesta quarta-feira (21) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Uma breve cerimônia e homenagem pelo desempenho dos brasileiros marcou a solenidade, realizada no Palácio dos Bandeirantes – sede do governo paulista.

“É uma enorme alegria poder receber os atletas e estar junto com eles. O Time São Paulo foi responsável por grande parte das medalhas conseguidas pelo Brasil. Vocês, atletas, são exemplo. O Comitê Paralímpico Brasileiro pode contar conosco sempre”, disse Alckmin.

O Time São Paulo, ao qual o mandatário paulista se refere, é um grupo de atletas paralímpicos que recebe aporte do governo estadual. Ao todo, 44 atletas são apoiados, espalhados por nove modalidades: atletismo, bocha, paracanoagem, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, judô, remo e vela. Nomes como Daniel Dias e Alan Fonteles, por exemplo, recebem auxílio do programa paulista.

No Mundial Paralímpico de Atletismo, disputado em Lyon (FRA), o Brasil teve a sua melhor performance histórica, ao obter 40 medalhas no total. Foram 16 láureas douradas, dez de prata e outras 14 de bronze. O desempenho rendeu ao país o terceiro lugar no quadro de medalhas.

Já o time que foi ao Mundial Paralímpico de Natação conquistou o sexto posto entre as nações participantes. Foram 26 medalhas, sendo que 11 delas de ouro, nove de prata e outras seis de bronze. Somente Daniel Dias foi responsável por seis medalhas de ouro e outras duas de prata.

O desempenho satisfez o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Também presente na homenagem, ele ressaltou que o trabalho tem caminhado da forma correta rumo aos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

“Estamos exatamente onde nós gostaríamos de estar neste momento. São os primeiros Mundiais, ainda há os Mundiais de 2015, e foi um início de ciclo em que os resultados foram muito positivos. Não só mantivemos os atletas que já tínhamos, como houve também a afirmação de alguns e o surgimento de outros novos”, disse Parsons, em rápida entrevista ao L!Net.

Fonte: Terra | Via L!Net

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Passo Firme – 22/08/2013
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Brasil leva 11 ouros no Mundial Paralímpico de Natação em Montreal

Equipe brasileira vibra com o ouro e o recorde americano do revezamento (Foto: Marcelo Régua/CPB)
Equipe brasileira vibra com o ouro e o recorde americano do revezamento (Foto: Marcelo Régua/CPB)

O Brasil encerrou no domingo (18) a sua participação no Mundial Paralímpico de Natação em sexto lugar no quadro geral de medalhas. Os atletas do País subiram ao pódio 26 vezes em Montreal, no Canadá, que recebeu a competição, com 11 medalhas de ouro, nove de prata e seis de bronze.

Daniel Dias foi o maior vencedor do Brasil em Montreal, com seis ouros, além de duas pratas. André Brasil faturou três ouros e também três pratas. As outras medalhas de ouro do Brasil foram conquistadas por Roberto Alcalde e Susana Schnarndorf. O quadro de medalhas foi liderado pela Ucrânia, com 33 ouros, 22 pratas e 29 bronzes.

Principais representantes da natação paralímpica brasileira, Daniel Dias e André Brasil encerraram a participação no Mundial com a conquista de mais uma medalha de ouro cada. Daniel venceu a disputa dos 50 metros livre classe S5 e Andre levou o ouro nos 50 metros livre S10.

No Mundial anterior, em 2010, o Brasil também faturou 26 medalhas, mas 14 de ouro, todas conquistadas por André Brasil e Daniel Dias em provas individuais. Assim, Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, fez um balanço positivo da participação em Montreal.

“Ficamos exatamente onde planejamos terminar esta competição, nos mantendo entre as principais forças da natação mundial. O que mostra que continuamos seguindo o nosso planejamento rumo ao Rio/2016”, afirmou o dirigente, destacando o surgimento de novos nomes na natação paralímpica do Brasil.

“Além da confirmação da força de Andre Brasil e Daniel Dias, a competição no Canadá apresentou novos e jovens medalhistas, como Roberto Alcalde, Talisson Glock e Matheus Rheine, nos deixando animados para o futuro. E ainda tivemos o ouro, muito comemorado da Suzana Schnardorf, que apesar de não ser jovem, está no esporte paralimpico há apenas três anos”, completou.

Fonte: Clic Folha | Via Estadão Conteúdo

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Passo Firme – 21/08/2013
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Modalidades olímpicas e paraolímpicas receberão investimentos de R$ 180 milhões

ESPORTES

A meta é colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas nos jogos de 2016

Como apoio às modalidades olímpicas e paraolímpicas na preparação para as Olimpíadas Rio 2016, o Ministério do Esporte repassará, por meio de convênios, um total de R$ 182,9 milhões a confederações, federações, clubes e Comitê Paraolímpico Brasileiro. Os projetos aprovados incluem desde o treinamento de equipes de base e seleções principais no Brasil e no exterior até a estruturação de centros de treinamento e compra de equipamentos. Estes recursos não fazem parte do Plano Brasil Medalhas 2016.

Por meio de chamada pública para entidades privadas, aberta em agosto do ano passado, o ministério recebeu 87 projetos, dos quais 57 foram aprovados. Os recursos, que vão contemplar 26 instituições, fazem parte do planejamento mais focado para os esportes olímpicos e paraolímpicos adotado em 2009, após a escolha do Rio para sede dos jogos de 2016.

De acordo com o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério e coordenador do projeto olímpico do governo federal , Ricardo Leyser, a meta é colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas da Olimpíada de 2016. “Para isso, é preciso que todas as modalidades atinjam seu melhor desempenho na história, independentemente da conquista de medalhas. As que já têm medalhas vão tentar aumentar a quantidade, mas aquelas que ainda não subiram ao pódio também devem contribuir com a meta, melhorando sua performance”, afirma Leyser. Desta forma, o ministério apoia modalidades que a princípio não constam como candidatas à conquista de medalhas em 2016, mas podem consegui-las em 2020, como por exemplo, o golfe e o rúgbi.

ESPORTES – Na bateria de convênios efetivada desde janeiro, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, conta com R$ 38,2 milhões para a preparação de suas seleções permanentes de 16 modalidades. O basquete e o vôlei vêm a seguir, com R$ 24 milhões cada.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e a Liga Nacional de Basquete (LNB) apresentaram propostas para preparação de seleções principais e de base e desenvolvimento de talentos. Também serão comprados equipamentos para ginásios que recebem jogos do Novo Basquete Brasil (NBB), da Liga de Desenvolvimento do Basquete e de competições regionais e estaduais de equipes de base e treinamentos de seleções. No total, são nove convênios com as duas entidades do basquete.

No caso da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), os recursos aprovados também serão aplicados na preparação de seleções, da categoria infantil à principal, assim como na realização de campeonatos brasileiros, em suas duas modalidades – quadra e praia.

O judô terá R$ 10 milhões para diversos projetos, como aquisição de novos equipamentos para desenvolvimento do esporte nos estados, formação de equipes de base e preparação de categorias juvenis, além de contratação de técnicos e equipe multidisciplinar para a seleção principal.

O Golfe adaptado será uma das novas modalidades que passarão a contar com investimento do Governo
O Golfe adaptado será uma das novas modalidades que passarão a contar com investimento do Governo

NOVAS MODALIDADES – Modalidades que, ao contrário, farão sua estreia no programa olímpico do Rio 2016, o golfe e o rúgbi também tiveram projetos aprovados. O golfe terá cerca de R$ 3,1 milhões e o rúgbi, R$ 8,4 milhões, para preparação de suas seleções, participação em competições e intercâmbios e compra de materiais.

Sete clubes tiveram projetos aprovados. O Pinheiros, de São Paulo, terá cerca de R$ 6,5 milhões para modernização de ginásio poliesportivo e piscina olímpica, preparação de atletas de alta performance e formação de talentos de natação, vôlei, basquete e handebol, além de compra de equipamentos para 15 modalidades olímpicas. O Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, outro exemplo, terá em torno de R$ 4 milhões para serem aplicados basicamente em judô, remo, ginástica e esgrima.

Há ainda quantias para projetos menores, como o proposto pela Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro, para compra de equipamentos e benefício a atletas olímpicos e paraolímpicos, de cerca de R$ 150 mil.

As 26 instituições com projetos aprovados são: Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Liga Nacional de Basquete (LNB), Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro (FTMRJ), Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Esporte Clube Pinheiros (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Minas Tênis Clube (MG), Sogipa (RS), Grêmio Náutico União (RS), UniLaSale (RS) e Sesi-SC.

RIO 2013 – Desde outubro de 2009, quando foi anunciado como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se prepara para receber atletas e visitantes no maior evento esportivo do planeta, a ser realizado pela primeira vez na América do Sul. A cidade passará por uma profunda transformação urbana e social: serão priorizadas as construções de vias expressas, túneis e moradia, linhas de BRT (sigla para Bus Rapid Transit – corredor exclusivo de ônibus) e revitalização da zona portuária.

Graças às realizações, em anos anteriores, dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos (2007), Jogos Mundiais Militares (2011) e também da Copa do Mundo de 2014, a cidade não terá de sair do zero para ser o centro do mundo esportivo em agosto de 2016. Na Vila Olímpica e Paralímpica, por exemplo, apenas 26% das instalações precisarão ser construídas.

Fonte: Ministério do Esporte

Passo Firme – 02/06/2013
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Alan Fonteles supera americano em Copa e brinca: ‘Bolt que me espere’

Fonteles chega bem à frente do americano na prova dos 150m
Fonteles chega bem à frente do americano na prova dos 150m

Brasileiro, medalha de ouro nos 200m em Londres, vence Jerome Singleton no duelo paralímpico dos 150m; Franciela das Graças triunfa no feminino

Nos Jogos de Londres 2012, Alan Fonteles surpreendeu o mundo e derrotou o sul-africano, e favorito, Oscar Pistorius para ser campeão paralímpico dos 200m (veja o vídeo). Na manhã deste domingo (31), o brasileiro não teve problemas para superar o americano Jerome Singleton no primeiro desafio do evento “Bolt Contra o Tempo”, na Praia de Copacabana (foto). Com o tempo de 15s68, Fonteles venceu a corrida mano a mano de 150m com sobras e brincou desafiando Usain Bolt, bicampeão olímpico dos 100m, 200m e 4x100m.

“Fiz 15s68. Bolt que me espere”, brincou Fonteles. O recorde mundial dos 150m pertence ao jamaicano, que tenta batê-la no Rio. A marca é de 14s35.

Sob sol forte e com uma boa presença de público na Praia de Copacabana, Fonteles não teve um bom início. O americano campeão mundial dos 100m, em 2011, largou melhor. Mas, com o incentivo da torcida, o brasileiro se recuperou, assumiu a ponta no meio da prova e abriu vantagem para vencer com quase um segundo de diferença (15s68 x 16s45).

“Minha largada não costuma ser muito boa, mas cresci ali pelo meio e consegui colocar uma velocidade boa, como foi em Londres. Queria agradecer a presença de todos. Isso aqui é uma prévia do que vai acontecer em 2016. Tenho certeza que vão estar todos nos estádios torcendo para os brasileiros. Nós vamos fazer bonito”, avisou o brasileiro, já de olho nos Jogos Olimpícos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

francielaDESAFIO FEMININO – Em seguida, foi a vez do desafio feminino. Com tempo de 16s75, Franciela das Graças foi a vencedora, à frente de Rosângela dos Santos e Vanda Gomes, que chegaram juntas com 17s12, e Evelyn Santos, a quarta, com 17s75.

“Foi muito bom competir perto desse pessoal, do calor do brasileiros. Foi uma prova diferente, a gente não está acostumado a correr 150m em linha reta, senti um puco de dificuldade no fim, mas foi muito bom”, comentou Franciela.

A brasileira também mostrou satisfação de participar do mesmo evento que o maior nome do atletismo mundial. “É um privilégio correr antes do Bolt, que é um ídolo de todos nós. Entre nós, ele é exatamente do jeito que é na pista, extrovertido, brincalhão. O que se vê na TV ele é pessoalmente”, disse.

EVENTO PRINCIPAL – No desafio principal do evento “Bolt Contra o Tempo”, o astro jamaicano terá de enfrentar o antiguano Daniel Bailey, o equatoriano Alex Quiñones e o brasileiro Bruno Lins. Bolt tentará superar o melhor tempo do mundo na prova de 150m (14s35), que é dele mesmo. O GLOBOESPORTE.COM transmite o desafio ao vivo.

Fonte: Globo Esportes

Passo Firme – 1º/4/2013
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Ajude a escolher o melhor atleta paralímpico brasileiro de 2012

prêmio-2012

Dois paratletas amputados – Daniel Dias e Alan Fonteles – estão no páreo este ano

A exemplo do que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está fazendo, com a disputa do Prêmio Brasil Olímpico, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) também vai escolher os melhores atletas de 2012. A entrega da segunda edição do Prêmio Paraolímpicos será realizada no próximo dia 19, em cerimônia que acontecerá na Marina da Glória. Na ocasião, serão homenageados os 22 atletas que tiveram o maior destaque individual, além de serem revelados os nomes dos Melhores do Ano (masculino e feminino), escolhidos pelo voto popular. A eleição está ocorrendo no site do CPB.

“A edição deste ano ganha contornos mais importantes por acontecer no Rio de Janeiro, cidade sede dos Jogos Paralímpicos de 2016 e principalmente por premiar os melhores atletas em 2012, ano das Paralimpíada e em que o Brasil teve sua melhor performance de todos os tempos. A escolha da Marina da Glória não poderia ser melhor, já que o local receberá as disputas da Vela nos Jogos do Rio. Tenho certeza de que a noite será inesquecível por reunir todos esses elementos”, afirmou o presidente do CPB, Andrew Parsons.

Daniel Dias - mordendo medalha
Grande nome individual nas Paralimpíadas de Londres 2012, o nadador Daniel Dias é um dos favoritos ao prêmio de melhor atleta do Brasil em 2012

Além de premiar as atletas que se destacaram nas 22 das modalidades paralímpicas em 2012, o Prêmio Paralímpicos terá outras cinco categorias: Melhor Técnico em Modalidade Individual; Melhor Técnico em Modalidade Coletiva; Revelação 2012; e Melhor Atleta Feminino e Melhor Atleta Masculino, que serão definidos por votação popular aberta no Facebook, Twitter e site do CPB, até a meia-noite do dia 18. Todos os vencedores serão conhecidos apenas no dia 19 e foram indicados e escolhidos por federações e técnicos ligados ao Comitê.

Na categoria Melhor Atleta por voto popular concorrem no feminino Lúcia Teixeira (Judô), Shirlene Coelho (Atletismo) e Terezinha Guilhermina (Atletismo). No masculino, a disputa está entre Alan Fonteles (Atletismo), Daniel Dias (Natação) e Dirceu Pinto (Bocha).

O Prêmio homenageará ainda duas pessoas que contribuíram com o crescimento e fomento do paradesporto no ano de 2012 com os troféus Personalidade Paralímpica e Aldo Micolis – in memorian ao presidente de honra do CPB e um dos dirigentes que iniciou o Movimento Paralímpico no Brasil.

Até 2010, os atletas paralímpicos eram premiados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a partir do ano passado a premiação passou para o CPB, que abrangeu um maior número de categorias e trouxe maior visibilidade.

Fonte: CPB

Passo Firme – 11/12/2012
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Festa no Memorial da América Latina marca os 15 anos da Revista Reação

Os 15 anos da mais tradicional publicação brasileira especializada em pessoas com deficiência foram comemorados com um coquetel e uma solenidade (foto) que reuniram mais de 650 pessoas no Memorial da América Latina, em São Paulo, no último dia 24 de outubro. Entre os presentes colaboradores, amigos, leitores, assinantes, parceiros e anunciantes, que lembraram a trajetória da publicação, desde o primeiro número, quando quase ninguém acreditava que ela pudesse ter sucesso.

Na época, o público composto pelas pessoas com algum tipo de deficiência era praticamente “invisível” aos olhos da mídia e da sociedade em geral, o que tem mudado nos dias atuais, mesmo que a passos lentos. Hoje, com 88 números publicados, ininterruptamente, desde seu lançamento em 1997, a revista tem tiragem de 20 mil exemplares e chega a assinantes em todo Brasil e mais de 15 países.

A festa foi aberta com a execução ao piano do Hino Nacional brasileiro por Júlio César de Souza, ex-jogador de futebol – Corinthians e Seleção Brasileira – que ficou surdo, ao lado do ex-narrador esportivo Osmar Santos. Em seguida, a cantora e compositora Celelê e suas alunas, Daniela, que tem Síndorme de Down e Yolanda, com deficiência visual, cantaram o “hino da pessoa com deficiência”, a música “Igual a você”, de sua autoria.

HOMENAGENS – No ponto alto da noite, uma homenagem a muitos que participaram da vida da Revista Reação em seus 15 anos de vida. Mais de 90 pessoas receberam uma placa comemorativa de honra ao mérito: “Juntos, estamos ajudando a mudar o Brasil e transformando uma nação. Com nosso trabalho, estamos construindo o futuro e um mundo melhor, em busca de uma sociedade plena e inclusiva”, dizia parte do texto da placa.

Entre os muitos agradecimentos dos homenageados, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, resumiu a importância da revista, lembrando que ele também está há 15 anos no CPB: “quando comecei, me socorri muito nas páginas da Reação, porque eu tinha uma história no esporte, mas faltava um conhecimento maior sobre as pessoas com deficiência e a revista me ajudou muito”.

‘DIVISOR DE ÁGUAS’ – Os presentes também puderam ver uma exposição de quadros pintados pelo ex-narrador esportivo Osmar Santos e de peças do escultor Toso, que tem como temática diferentes tipos de deficiências, além de conhecerem o trailer do filme “Colegas”, vencedor do Festival de Cinema de Gramado, que traz como protagonistas três atores com Síndrome de Down. A comemoração foi encerrada com um show do humorista cego Geraldo Magela.

“A festa, reunindo tanta gente, tantos amigos queridos e parceiros destes 15 anos, traduz o que a Revista Reação representa para o setor. Com muita honra, podemos afirmar que a publicação foi um divisor de águas no universo da pessoa com deficiência, e responsável por muito do respeito e reconhecimento conquistado por essa considerável parcela da população brasileira. A credibilidade que a publicação conquistou no decorrer dos anos, é fruto do trabalho sério, ético e do amor empregado em cada edição”, afirma Rodrigo Rosso, fundador e editor da Revista Reação.

Fonte: Assessoria

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Passo Firme – 29.10.2012
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Brasil fecha os Jogos com brilho na piscina e nas pistas

Com 21 medalhas de ouro, país faz sua melhor campanha em Paralimpíadas; confira os destaques da competição, que chegou ao fim neste domingo

A alquimia nem sempre é a mais óbvia. Cada medalha de ouro dos Jogos Paralímpicos de Londres, assim como as olímpicas, é feita com apenas 1,34% de ouro, 92,5% de prata, 6,16% de cobre – e 100% de um esforço sobre-humano. O Brasil colheu 21 delas ao longo de 11 dias de competição na terra da Rainha e volta para casa com a campanha mais vitoriosa de sua história. A meta de ficar em sétimo lugar no quadro geral está cumprida, com 43 medalhas no total – 14 pratas e oito bronzes. O hábito de subir no pódio todo dia deve-se muito à natação e ao atletismo, mas não despreza a bocha, o futebol de 5, a esgrima, o judô e o goalball. Tem metal nobre à vontade para todos.

Com seis ouros de Daniel Dias e três de Andre Brasil, a natação volta de Londres como esporte brasieiro mais vitorioso – sem contar quatro pratas e um bronze. As 14 medalhas no total só perdem para o atletismo, que ganhou 18, sendo sete douradas. Os outros títulos paralímpicos do país vieram na bocha, em dose tripla, no futebol de 5 e na esgrima. Após superar Pequim 2008 (47 medalhas, 16 ouros), a meta agora é o milagre da multiplicação dos números para fazer mais bonito ainda dentro de casa, daqui a quatro anos, nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Enquanto o novo ciclo começa, confira os destaques da edição 2012.

Daniel Dias, uma usina de ouros

A piscina do Centro Aquático de Londres ficou pequena para ele. Nas seis provas individuais que disputou nas Paralimpíadas de 2012, Daniel Dias não quis saber de variar: faturou o ouro em todas. Foi o melhor do mundo nos 50m peito SB4 e em cinco provas da categoria S5: 50m borboleta, 50m costas, 50m livre, 100m livre e 200m livre. Com 15 medalhas em duas edições dos Jogos, sendo dez ouros, ele superou o nadador Clodoaldo Silva e a corredora Ádria Santos como maior medalhista paralímpico da história do país. O mais assustador é saber que a história ainda não acabou. Aos 24 anos, Daniel está apenas abrindo mais um ciclo olímpico, que vai terminar no Rio em 2016.

Alan Fonteles, o paraense de 20 anos que derrubou a lenda

Era noite de domingo em Londres, e Oscar Pistorius, a maior estrela dos Jogos, corria sozinho para o ouro nos 200m rasos T44. Quase sozinho. Com uma arrancada espetacular na reta final, um paraense de 20 anos correu como nunca e desbancou a lenda para ganhar um ouro histórico. E assim o mundo foi apresentado a Alan Fonteles. As próteses que impulsionaram sua reação foram alvos de críticas de Pistorius. E Pistorius foi alvo de críticas do planeta inteiro, que ameaçou vê-lo como mau perdedor. No dia seguinte, o sul-africano pediu desculpas, e tudo voltou ao normal: nas outras três provas, chegou à frente do brasileiro e fechou sua campanha com dois ouros e uma prata.

Terezinha Guilhermina e a maior lição de todas

Se há quem veja no atleta-guia apenas um coadjuvante nas competições de atletismo, Terezinha Guilhermina discorda. E mostrou isso para um Estádio Olímpico lotado. Já na parte final da prova de 400m T12, o guia Guilherme Santana tropeçou e foi ao chão. A cega mais rápida do mundo ainda tinha chances de pódio, mas optou pela solidariedade. Jogou-se na pista e lá ficou, até Guilherme levantar para os dois cruzarem juntos a linha de chegada em último lugar. O ato nobre foi recompensado no dia seguinte, quando a dupla ganhou o ouro e quebrou o recorde mundial nos 100m T11. Foi o segundo ouro de Terezinha, que também venceu nos 200m.

O futebol que tem o hábito de trazer medalhas de ouro

A derrota de Neymar & Cia para o México na final das Olimpíadas ainda estava fresca na memória quando a seleção brasileira de futebol de 5 abriu sua campanha nas Paralimpíadas. A busca do ouro não era exatamente uma pressão, estava mais para rotina, já que a luta era pelo tricampeonato. E assim foi. Com uma vitória por 2 a 0 sobre a França – algoz nos campos – aequipe verde-amarela garantiu o título. Festa principalmente para Marquinhos, Bill e o goleiro Fábio, que também estavam nas campanhas de Atenas 2004 e Pequim 2008.

Brasil, o país da bocha

Nas Olimpíadas, nem tem. Pouco popular no Brasil, a bocha verde-amarela surpreendeu o torcedor em Londres. Com três ouros e um bronze, foi o terceiro esporte mais laureado do país na campanha em Londres. A trajetória vitoriosa começou com Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, que conquistaram o bicampeonato nas duplas. Depois, Dirceu repetiu a dose no individual, e Maciel Santos completou a trinca de ouros – Eliseu ainda ganhou um bronze.

Entre os gringos, o show dos super-humanos

Como era de se esperar, Oscar Pistorius atraiu todos os holofotes com os ouros nos 400m T44 e no revezamento 4x100m. Mas a maior coleção de ouros nas Paralimpíadas ficou com a australiana Jacqueline Freney. A rainha paralímpica da natação venceu todas as oito provas que disputou na piscina do Centro Aquático. No tênis de cadeira de rodas, o fenômeno atendia pelo nome de Esther Vergeer. A musa holandesa faturou mais um ouro e não perde uma partida desde 2003. No tênis de mesa, a polonesa Natalia Partyka venceu a disputa na classe 10. E lembra Pistorius por também competir nas Olimpíadas – tem duas participações.

Por fim, não dá para passar pelos Jogos de Londres sem citar a incrível história de Alessandro Zanardi. O italiano, que já foi piloto de Fórmula 1, sofreu um acidente grave aos 34 anos e teve de amputar as duas pernas. Sem esquecer a velocidade, abraçou o ciclismo paralímpico e brilhou ao conquistar dois ouros: na categoria H4 do contra-relógio e na prova de estrada. Para um evento de âmbito mundial marcado pela superação, difícil imaginar exemplo melhor.

Confira todas as medalhas do Brasil nas Paralimpíadas de Londres, dia a dia:

30 de setembro
Andre Brasil – prata nos 200m medley SM10
Daniel Dias – ouro nos 50m livre S5
Michele Ferreira – bronze no judô categoria até 52kg

31 de agosto
Lúcia Teixeira – prata no judô categoria até 57kg
Daniele Bernardes – bronze no judô categoria até 63kg
Andre Brasil ouro nos 50m livre S10
1º de setembro
Andre Brasil – ouro nos 100m borboleta S10
Antônio Tenório – bronze no judô da categoria até 100kg
Daniel Dias – ouro nos 200m livre da S5 de natação
2 de setembro
Yohansson Nascimento – ouro nos 200m T46
Alan Fonteles – ouro nos 200m T44
Terezinha Guilhermina e Jerusa Geber – ouro e prata nos 200m T11
3 de setembro
Odair Santos – prata nos 1.500m T11
4 de setembro
Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos – ouro na classe BC4 na disputa de pares mistos
Andre Brasil – prata nos 100m costas S10
Daniel Dias – ouro nos 100m peito SB4
Yohansson Nascimento – prata nos 400m T46
Felipe Gomes e Daniel Silva – ouro e prata nos 200m T11
Jonathan Santos – bronze no lançamento de disco F40
5 de setembro
Jovane Guissone – ouro na categoria B da esgrima
Terezinha, Jerusa Santos e Jhulia Santos – ouro, prata e bronze nos 100m rasos T11
6 de setembro
Edênia Garcia – prata nos 50m costas S4 da natação
Daniel Dias – ouro nos 50m costas da natação
Andre Brasil e Phelipe Rodrigues – ouro e prata nos 100m livre S10 da natação
7 de setembro
Daniel Dias – ouro nos 50m borboleta da natação
Joana Silva – bronze nos 50m borboleta na natação
Goalball – prata no masculino
Lucas Prado – prata nos 400m T11

8 de setembro
Shirlene Coelho – ouro no lançamento de dardo F37/38
Eliseu dos Santos – bronze na bocha BC4
Maciel Santos – ouro na bocha BC2
Brasil – ouro no futebol de 5 (tricampeonato)
Daniel Dias – ouro 100m livre S5 na natação
Dirceu Pinto – ouro na bocha BC4 (bicampeonato)
Lucas Prado e Felipe Gomes – prata e bronze nos 100m rasos T11
Claudiney Batista – prata no lançamento de dardo F57/58

9 de setembro
Tito Sena – ouro na maratona T46

Fonte: Globo Esporte

Passo Firme – 09.09.2012
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Show de superação, história e tecnologia marca abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres

A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres explorou história e tecnologia. Show de fogos de artifício, contou com pessoas com deficiência para falar de igualdade.

Dezessete dias após o encerramento dos Jogos Olímpicos, Londres está respirando esporte novamente desde esta quarta-feira (29) quando as Paralimpíadas foram iniciadas. Na cerimônia de abertura dos Jogos, a capital inglesa optou por ressaltar a evolução mundial da tecnologia.

Com discretos números artísticos, mas todos guiados pela peça “A Tempestade”, de William Shakespeare, o evento de ontem foi protagonizado pelas invenções e descobertas de gênios como Isaac Newton e Stephen Hawking.

A presença do físico britânico, aliás, foi um dos pontos altos da cerimônia. Hawking, que sofre de esclerose lateral amiotrófica e hoje, aos 70 anos, raramente faz aparições públicas, narrou grande parte da cerimônia.

Cento e oitenta e um atletas brasileiros vão participar dos jogos paralímpicos. A expectativa é que o nono lugar em Pequim 2008 seja superado. A delegação verde-amarela sonha ganhar pelo menos duas posições no quadro geral, superando as 47 medalhas (16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze) conquistadas há quatro anos.

Veja abaixo a reportagem originalmente exibida em 29/08/2012, no Jornal da Globo, pela Rede Globo:

SHOW – Após dançarinos se apresentarem com guarda-chuvas que juntos formavam um grande olho no meio do estádio olímpico, a atriz Nicola Miles Wildin, que tem deficiência física, apareceu no palco interpretando a personagem Miranda, de “A Tempestade”. Guiada pela narração de Hawking, Miranda acompanhou no estádio uma dramatização sobre a evolução da tecnologia ao longo da história. Ao seu lado estava o ator Ian McKellen, de personagens como Magneto (da franquia “X-Men”) e Gandalf (da trilogia “Senhor dos Anéis”), interpretando Próspero, também da peça shakesperiana.

O primeiro bloco da festa se encerrou com uma reprodução do fenômeno Big Bang, que teria dado origem ao universo, e com a entrada da rainha Elizabeth II. Não foi uma chegada triunfal, como na abertura da Olimpíada em que a titular da coroa britânica participou de uma cena com Daniel Craig, o atual James Bond, e simulou entrar no estádio em um helicóptero. Dessa vez, a rainha apenas ocupou seu lugar no camarote real ao lado do presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven.

O desfile das 164 delegações que disputarão os Jogos começou logo em seguida. O multimedalhista Daniel Dias, da natação, foi responsável por conduzir a bandeira do Brasil. Oscar Pistorius, principal atleta desta Paralimpíada e primeiro biamputado a disputar uma Olimpíada, carregou a bandeira da África do Sul.

O grande momento da noite, o acendimento da pira paralímpica, começou com um vídeo mostrando imagens do revezamento da tocha pelo Reino Unido. O fogo entrou no estádio pelas mãos de Joe Townsend, triatleta paralímpico e comandante da Marinha Real, e depois foi conduzido por outros esportistas com deficiências até chegar a Margaret Maughan. Primeira britânica a conquistar uma medalha paralímpica, nos Jogos de Roma-1960, ela acendeu uma das pétalas da grande pira em forma de flor. Todo o objeto foi tomado pelo fogo.

HEROÍNA – Na abertura, primeira britânica a conquistar uma medalha paralímpica em Roma, 1960, Margaret Maughan acendeu a pira.

MUDANÇA NO NOME – A palavra “paraolímpico” e suas derivadas começaram a “sumir” do do paradesporto brasileiro. O termo “paralímpico” e suas variações foram adotados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB – que também mudou de nome) no final do ano passado. O Brasil era o único país de língua portuguesa que ainda adotava o termo “paraolímpico”. E há muito tempo protelava a mudança. “A mudança foi gradual. Começamos com a troca de nomenclatura nas assinaturas de emails e o lançamento do novo portal. Depois veio todo o material de papelaria conforme o antigo foi acabando”, explicou o diretor de marketing do CPB Frederico Motta.

O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 foi o primeiro a oficializar a troca do nome para paralímpico, mas as entidades parceiras do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) terão até 18 meses para se adequar às alterações no nome. “Ainda existem entidades que têm uniformes ou tendas com o nome paraolímpico e não vamos forçá-las a jogar tudo fora só porque trocamos de nome”, explicou o gerente de Comunicação e Marketing do CPB, Frederico Motta.

NÚMEROS – 09 medalhas, sendo quatro de ouro, foram conquistadas pelo nadador Daniel Dias em Pequim. Ele quer superar as marcas em Londres. 165 milhões foram investidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro para o ciclo paralímpico de Londres. O Brasil quer terminar entre os 10 melhores.

No vídeo abaixo, do canal SporTV, a delegação do Brasil faz festa durante festa de Abertura dos jogos Paralímpicos de Londres:

Fonte: A Crítica / Jornal da Globo / SporTV

Passo Firme – 31.08.2012
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Paralimpíadas de Londres: Brasil é o país que mais qualificou equipes

Há menos de seis meses para os Jogos de Londres, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) divulgou em seu site oficial uma matéria informando quais países conquistaram o direito de participar das Paralimpíadas de 2012 nos esportes coletivos. Atrás apenas da anfitriã Grã-Bretanha, que tem direito a representantes competindo em todas as modalidades, o Brasil é o país que terá maior a participação.

Os Jogos Paralímpicos de Londres acontecerão entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro e das nove modalidades coletivas, o Brasil estará presente em sete. As modalidades do Futebol de 5 (deficientes visuais), Futebol de 7 (paralisados cerebrais), Goalball Masculino e Feminino, Basquete em Cadeira de Rodas Feminino e Vôlei Sentado Masculino e Feminino terão equipes brasileiras em busca do lugar mais alto do pódio. Apenas o Rúgbi e o Basquete em Cadeira de Rodas Masculino não serão representados.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, destaca que o fato demonstra o alto nível e a força do Esporte Paralímpico do Brasil, além de ser fruto de um planejamento técnico realizado em longo prazo. “Não buscamos apenas o ganho de medalhas, mas também o crescimento e consolidação do esporte adaptado no País. Estamos no caminho certo. O Brasil é forte candidato à vitória em quase todos os esportes coletivos”, afirma Parsons.

Ainda segundo o presidente do CPB, a Seleção Brasileira de Futebol de 5, bicampeã mundial e paralímpica, faz do Brasil uma das potências da modalidade, além de favorita ao ouro. “No Vôlei, a equipe masculina tem reais chances de medalha e as meninas conquistaram pela primeira vez o direito de participar de uma Paralimpíada.  O Goalball fez bonito no Parapan de Guadalajara. No masculino conquistamos o ouro e no feminino a prata, perdendo para os Estados Unidos, atual campeão paralímpico. Nosso Futebol de 7 sempre briga por pódio e tem boas chances”, analisa Parsons.

As conquistas das vagas vão ao encontro com o planejamento técnico do CPB, que analisou o crescimento do Brasil no cenário paralímpico de Barcelona-1992 até hoje. Em relação às conquistas de medalhas de ouro, o País teve um crescimento de 433% nos últimos Jogos.

O diretor do Departamento Técnico, Edilson Alves da Rocha Tubiba, avalia que a forte presença brasileira nos Jogos de Londres é um dos objetivos já alcançados pelo Comitê. “Ao nos classificarmos em sete das nove vagas, percebemos que o planejamento vem sendo bem executado. Isso prova que caminhamos em direção a nossa meta: ficar entre as 10 maiores potências paradesportivas do planeta.”, conclui.

Confira os classificados em esportes coletivos:

Futebol de 5
Brasil, China, França, Espanha, Grã-Bretanha, Argentina, Irã e Turquia

Futebol de 7
Brasil, Ucrânia, Irã, Grã-Bretanha, Rússia, Holanda, Argentina e EUA

Goalball
Masculino: Brasil, Homens: Finlândia, Turquia, Bélgica, Canadá, Lituânia, China, Irã, Suécia, Argélia, Grã-Bretanha e Coréia

Feminino: Brasil, Canadá, EUA, Suécia, China, Finlândia, Grã-Bretanha, Dinamarca, Austrália e Japão

Basquete em cadeira de rodas
Masculino: África do Sul, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha, Polônia, Turquia, Itália, Japão, Austrália, Canadá, EUA e Colômbia

Feminino: Brasil, Alemanha, Holanda, Grã-Bretanha, França, Austrália, China, EUA, Canadá e México

Rúgbi
Bélgica, Suécia, França, Grã-Bretanha, Canadá, EUA, Austrália e Japão

Vôlei sentado
Masculino: Brasil, Irã, Bósnia e Herzegovina, Egito, Grã-Bretanha, Rússia, Ruanda, Alemanha, Marrocos e China

Feminino: Brasil, China, EUA, Ucrânia, Grã-Bretanha, Países Baixos, Eslovénia e Japão

Fonte: CPB e FinalSports

Passo Firme – 27.03.2012
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