Supera dor, o preconceito e dá uma lição!

Mesmo com todas as dificuldades, a formatura, em dezembro de 2009, marcou mais uma vitória para Valdete Dias | Foto: Arquivo Pessoal
Mesmo com todas as dificuldades, a formatura, em dezembro de 2009, marcou mais uma vitória para Valdete Dias | Foto: Arquivo Pessoal

É com imenso prazer e grande admiração que posto aqui no blog uma matéria sobre a história de vida e superação de Valdete Dias (foto), uma guerreira natural de Piúma-ES que, em 1990, teve as duas pernas amputadas em decorrência de um acidente de ônibus quando estava – acreditem – à caminho da Lua de Mel. A matéria, escrita por Luciana Maximo, foi publicada no último dia 30 de outubro no Jornal Espírito Santo Notícias.

Val (ao centro) na companhia de outros pacientes do CMW, clínica que a acompanha desde 2011 | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme
Val (ao centro) na companhia de outros pacientes do CMW, clínica que a acompanha desde 2011 | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme

Tive a honra de conhecer a Val (como os amigos costumam chamá-la) em novembro de 2011, quando iniciava – ainda temeroso e apreensivo – o meu processo de reabilitação com prótese no Centro Marian Weiss (CMW), em São Paulo, de onde somos pacientes. Acompanhada de uma amiga de mesmo nome, aquela moça me encantou não apenas pela beleza, mas também pela grande história de superação e pelo belo sorriso, marca registrada de sua fisionomia.

O caso dessa piumense arretada nos ensina que, por mais difícil e intransponível um problema possa parecer, temo um Deus que é superior a todos eles e nos auxilia a superar qualquer adversidade! Confira a matéria e veja como a vida pode nos surpreender…

Lázaro Britto

Também no CMW | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme
Também no CMW | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme

Perde as duas pernas na lua de mel, supera a dor, o preconceito e dá uma lição!

Por Luciana Máximo

Ela tinha apenas 21 anos. Estava a caminho da lua de mel em Cabo Frio/RJ, após dois dias do seu casamento na década de 90. Um acidente de ônibus mutilou a jovem que se preparava para começar uma vida repleta de projetos. 23 anos depois, Valdete Dias conta sua história de vida e deixa uma lição de superação e se recusa a culpar Deus e o destino.

“Estava no ônibus a caminho da lua de mel dois dias após o meu casamento. A viagem até Cabo Frio foi interrompida no trevo de Piúma. O veículo capotou e fiquei presa nas ferragens. Tive uma amputação imediata. Oito dias mais tarde, perdi a outra perna, na altura da coxa, devido a uma infecção hospitalar.

Meus planos nunca mudaram, o que mudou completamente foi a vida. Tive que reaprender a andar, fiquei um ano internada por causa da reabilitação. Após sair do hospital, precisei voltar a viver. Eu precisava viver! E era uma nova vida onde eu tinha que adaptar tudo. Três anos após o casamento, chegou meu filho Felipe. O casamento acabou após alguns anos.

Na prática, minha vida se tornou “normal”. Vivo em função das próteses, me aposentei e nunca mais pude trabalhar.

Tive contato com a arte na terapia ocupacional. Sempre fui professora da rede municipal de Piúma, trabalhando com educação infantil. A nova vida fez com que eu me apaixonasse pela arte. Isso me levou a pintar as telas que hoje são o meu sustento. Especializei-me e dou aulas em meu ateliê, em casa. Durante vários anos ministrei cursos na Associação das Famílias de Pescadores de Piúma e hoje, graças a Deus, levo uma rotina normal e sou muito feliz. Para muitos, a vida acaba quando uma tragédia ocorre na vida delas, para mim, foi um recomeço”.

Na companhia do Dr. Marco Guedes, fundador do CMW, em uma confraternização promovida todo fim de ano pela clínica | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme
Na companhia do Dr. Marco Guedes, fundador do CMW, em uma confraternização promovida todo fim de ano pela clínica | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme

BARREIRAS – Valdete bateu esse papo na praia, tomando água de coco, de bem com a vida. Mas, nem tudo são flores para a artista. O preconceito e a falta de acessibilidade são barreiras que ela precisa transpor diariamente. Segundo ela, não há calçadas adaptadas e os prédios acabam por excluir as pessoas com necessidades especiais, inclusive a Prefeitura e demais órgãos públicos, que deveriam dar o exemplo.

“Piúma é um problema para quem tem deficiência. Se eu tiver de sair de casa de cadeiras de rodas, não tenho como andar. Os bares não têm rampas, os hotéis não são adaptados. Tenho amigos que gostariam de passar uma temporada aqui, mas não há hotel adaptado. Já fiz uma pesquisa e no momento não tem nada. Para vir à praia é outro problema, não temos um calçadão, rampas. Outro dia uma amiga me perguntou se aqui não tinha a cadeira anfíbia (uma cadeira de rodas para o deficiente entrar na água). Eu disse: ‘aqui não tem nem um calçadão apropriado… quem dirá uma cadeira anfíbia!’”, brincou.

Valdete vai além: “Sem direito de entrar no mar, de curtir um show na orla. Se houver um show não dá para vir, não tem vagas de estacionamentos para pessoas com necessidades especiais, é um problema para estacionar. Eu tenho carro adaptado, posso me locomover para alguns lugares, mas quem não tem, fica impossível. Não tem como andar de cadeira na rua”.

Desta vez, na companhia de Jenifer Patricia e Mônica Yamaoka, enfermeira e fisioterapeuta do CMW, respectivamente | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme
Desta vez, na companhia de Jenifer Patricia e Mônica Yamaoka, enfermeira e fisioterapeuta do CMW, respectivamente | Foto: Lázaro Britto / Blog Passo Firme

PRECONCEITO É O PIOR – Solteira, a professora afirma que o pior não é conviver com a deficiência e a falta de acessibilidade. Valdete sente na pele o preconceito velado da sociedade. Ela relata uma experiência que mostra o despreparo do ser humano para conviver com as diferenças. Um dia, em um barzinho, um rapaz a paquerava. Ela estava sentada. Quando se levantou e pegou as muletas, ele se transformou, passou a olhá-la de outra forma.

“Sempre tem preconceito. Às vezes as pessoas acham que, por não ter as pernas, sou incapaz de fazer alguma coisa, até mesmo de ter namorados. Outras vezes quando chego a algum lugar as pessoas param, olham, acham que é uma coisa de outro mundo. Quando estou sem as próteses, as pessoas se impressionam mais ainda”, segredou.

A artista deixa uma lição. “Uma coisa eu aprendi: A gente deve sempre olhar para o lado e para trás, porque sempre há alguém em situação pior que a nossa. Muitas das vezes sempre reclamamos que não temos algo. Conheço pessoas que não tem os quatro membros e são felizes. Eu só não tenho dois, eu tenho meus braços, minha cabeça boa. Existem pessoas que não conseguem nem se locomover e também são felizes. Aos acomodados, digo que devem agradecer pelo que tem e não reclamar do que não tem”.

Val ao lado de algumas das pinturas em tela que ensina em seu ateliê, em Piúma-ES | Foto: Arquivo Pessoal
Val ao lado de algumas das pinturas em tela que ensina em seu ateliê, em Piúma-ES | Foto: Arquivo Pessoal

Atualmente Valdete ministra aulas de pintura em tela e tecido, três horas diárias, na própria casa. Para os interessados, o ateliê fica na Rua Manoel Português, 950, no Centro de Piúma.

Fonte: Espírito Santo Notícias

Passo Firme – 05/11/2013
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Um recomeço de vida! Conheça a bonita história de superação de Kurt Yaeger

O vídeo acima foi sugerido pela leitora do blog Andréa Simões e mostra a história de superação de Kurt Yaeger. Vale a pena conferir!

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

“A vida prega muitas partidas mas esta história é a prova que podemos sempre dar a volta. Aqui fica o testemunho de como devemos “arregaçar as mangas” e lutar pelo que queremos da vida, mesmo que não seja pelo percurso mais fácil. Talvez só assim seremos capazes de dar o valor real à vida…”

Leia mais sobre Kurt Yaeger!

Passo Firme – 18/10/2013
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Cão amputado de duas pernas tem recuperação incrível

Dominic foi amputado e, com apenas duas pernas, brinca como qualquer outro | Foto: Divulgação
Dominic foi amputado e, com apenas duas pernas, brinca como qualquer outro | Foto: Divulgação

Aos cinco meses, o cão galgo Dominic (foto) sofreu um acidente de carro e perdeu duas pernas. Teve que amputar.

A família ficou arrasada. Mas ao acordar da cirurgia, Dominic mostrou a todo mundo que ele é muito mais forte do que pensam.

Em pouco tempo, já estava correndo. E quando voltou para casa, reencontrou ainda a namorada no portão.

Encante-se com ele!

Fonte: Blog Patas ao Alto | R7

Leia também:

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Passo Firme – 31/08/2013
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Série Especial “Dor fantasma, sensações fantasma e membro fantasma” | Parte 3 – A influência do fator emocional no processo de reabilitação

O apoio emocional por parte da família é essencial para o êxito da recuperação do paciente
O apoio emocional por parte da família é essencial para o êxito da recuperação do paciente

Por Marilda Pires e Simone Bastos (*)

Como dissemos no início (veja a parte 1 do artigo), a dor tem uma memória e sofre grande influência do fator emocional como nos estados de depressão, ansiedade, etc. e pela proximidade das áreas cerebrais. Pesquisadores têm investigado o modo como estes estados alteram ou estimulam o retorno da dor fantasma.

Nesta fase de luto, deve-se dar uma atenção especial ao tratamento
Nesta fase de luto, deve-se dar uma atenção especial ao tratamento

Cabe a observação que ocorre um luto pela perda daquele segmento e nesta fase deve se ter uma atenção especial no tratamento. Tem sido também relacionado que em datas próximas ao evento do acidente ou da doença que levou a amputação com o aparecimento das sensações e de transtornos emocionais, com relatos dos amputados de sentirem novamente dor, câimbras, tristeza, depressão, mal estar e alteração da pressão arterial.

No nosso dia a dia de trabalho como terapeutas ocupacionais, é comum que no momento de receber a prótese, mesmo passando pelas provas na confecção e modelagem para a mesma, ainda não tenha sido superado o conflito da amputação e comumente há a lembrança do trauma novamente, acontecendo um novo luto.

O processo é longo para absorver a tecnologia assistiva, fazer as adaptações pessoais e para o ambiente que ajudarão na realização das atividades de vida diária e Instrumentais, produtivas e de lazer, incorporando a prótese ao seu cotidiano, para que ela faça parte dos seus movimentos e ações de maneira natural.

Para quem se interessou sobre o assunto, segue alguns links de leituras recomendadas:

Amputados de membros superiores e Terapia Ocupacional | por Eliana Queiroz.

A atuação da terapia ocupacional em Traumato-ortopedia, enfatizando as intervenções em casos de amputações e fraturas | por Janne Azevedo.

Membro Fantasma | por Percepto.

Uma Nova Mão para Bruno | por Mariana Fulfaro.

Cérebro “reconhece” nova mão após 35 anos | por Ana Cristina.

Autoconhecimento: Conheça a história de um campeão anônimo | por Mariana Uchôa.

Como dar apoio psicológico a pacientes amputados | por Mariane Boanato.

(*) Autoras:

20130826 - Marilda PiresMarilda Coelho Barçante Pires | Terapeuta Ocupacional do grupo de amputados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), centro de referência no tratamento de doenças e traumas ortopédicos de média e alta complexidades.

20130826 - Simone BastosSimone Maria de Bastos | Terapeuta Ocupacional pela Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Mottae; coordenadora da Câmara Técnica de Saúde Funcional da Terapia Ocupacional, do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito 2); e coordenadora nacional do Grupo de Saúde Funcional da Associação Brasileira de Terapia Ocupacional (Abrato).

Leia também:

Série Especial “Dor fantasma, sensações fantasma e membro fantasma” | Parte 1 – O que são e como acontecem

Série Especial “Dor fantasma, sensações fantasma e membro fantasma” | Parte 2 – Como a Terapia Ocupacional reconhece e trata estes transtornos comuns a vida da pessoa amputada

Passo Firme – 29/08/2013
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Atletas paralímpicos brasileiros são homenageados em São Paulo

Responsáveis por 35 das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Atletismo, na França, e de Natação, no Canadá, neste ano, 17 atletas do Time São Paulo Paralímpico foram recebidos pelo governador paulista Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes Foto: Edson Lopes Jr./Governo do Estado de São Paulo / Divulgação
Responsáveis por 35 das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Atletismo, na França, e de Natação, no Canadá, neste ano, 17 atletas do Time São Paulo Paralímpico foram recebidos pelo governador paulista Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Edson Lopes Jr./Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

Depois de participar dos Mundiais Paralímpicos de natação e de atletismo, boa parte dos atletas da Seleção Brasileira foi recebida nesta quarta-feira (21) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Uma breve cerimônia e homenagem pelo desempenho dos brasileiros marcou a solenidade, realizada no Palácio dos Bandeirantes – sede do governo paulista.

“É uma enorme alegria poder receber os atletas e estar junto com eles. O Time São Paulo foi responsável por grande parte das medalhas conseguidas pelo Brasil. Vocês, atletas, são exemplo. O Comitê Paralímpico Brasileiro pode contar conosco sempre”, disse Alckmin.

O Time São Paulo, ao qual o mandatário paulista se refere, é um grupo de atletas paralímpicos que recebe aporte do governo estadual. Ao todo, 44 atletas são apoiados, espalhados por nove modalidades: atletismo, bocha, paracanoagem, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, judô, remo e vela. Nomes como Daniel Dias e Alan Fonteles, por exemplo, recebem auxílio do programa paulista.

No Mundial Paralímpico de Atletismo, disputado em Lyon (FRA), o Brasil teve a sua melhor performance histórica, ao obter 40 medalhas no total. Foram 16 láureas douradas, dez de prata e outras 14 de bronze. O desempenho rendeu ao país o terceiro lugar no quadro de medalhas.

Já o time que foi ao Mundial Paralímpico de Natação conquistou o sexto posto entre as nações participantes. Foram 26 medalhas, sendo que 11 delas de ouro, nove de prata e outras seis de bronze. Somente Daniel Dias foi responsável por seis medalhas de ouro e outras duas de prata.

O desempenho satisfez o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Também presente na homenagem, ele ressaltou que o trabalho tem caminhado da forma correta rumo aos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

“Estamos exatamente onde nós gostaríamos de estar neste momento. São os primeiros Mundiais, ainda há os Mundiais de 2015, e foi um início de ciclo em que os resultados foram muito positivos. Não só mantivemos os atletas que já tínhamos, como houve também a afirmação de alguns e o surgimento de outros novos”, disse Parsons, em rápida entrevista ao L!Net.

Fonte: Terra | Via L!Net

Leia também:

BRASIL LEVA 11 OUROS NO MUNDIAL PARALÍMPICO DE NATAÇÃO EM MONTREAL
AMPUTADO POR TREM, BRASILEIRO DE 18 ANOS QUEBRA RECORDE NA NATAÇÃO E ANIMA PARA 2016

Passo Firme – 22/08/2013
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Brasil leva 11 ouros no Mundial Paralímpico de Natação em Montreal

Equipe brasileira vibra com o ouro e o recorde americano do revezamento (Foto: Marcelo Régua/CPB)
Equipe brasileira vibra com o ouro e o recorde americano do revezamento (Foto: Marcelo Régua/CPB)

O Brasil encerrou no domingo (18) a sua participação no Mundial Paralímpico de Natação em sexto lugar no quadro geral de medalhas. Os atletas do País subiram ao pódio 26 vezes em Montreal, no Canadá, que recebeu a competição, com 11 medalhas de ouro, nove de prata e seis de bronze.

Daniel Dias foi o maior vencedor do Brasil em Montreal, com seis ouros, além de duas pratas. André Brasil faturou três ouros e também três pratas. As outras medalhas de ouro do Brasil foram conquistadas por Roberto Alcalde e Susana Schnarndorf. O quadro de medalhas foi liderado pela Ucrânia, com 33 ouros, 22 pratas e 29 bronzes.

Principais representantes da natação paralímpica brasileira, Daniel Dias e André Brasil encerraram a participação no Mundial com a conquista de mais uma medalha de ouro cada. Daniel venceu a disputa dos 50 metros livre classe S5 e Andre levou o ouro nos 50 metros livre S10.

No Mundial anterior, em 2010, o Brasil também faturou 26 medalhas, mas 14 de ouro, todas conquistadas por André Brasil e Daniel Dias em provas individuais. Assim, Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, fez um balanço positivo da participação em Montreal.

“Ficamos exatamente onde planejamos terminar esta competição, nos mantendo entre as principais forças da natação mundial. O que mostra que continuamos seguindo o nosso planejamento rumo ao Rio/2016”, afirmou o dirigente, destacando o surgimento de novos nomes na natação paralímpica do Brasil.

“Além da confirmação da força de Andre Brasil e Daniel Dias, a competição no Canadá apresentou novos e jovens medalhistas, como Roberto Alcalde, Talisson Glock e Matheus Rheine, nos deixando animados para o futuro. E ainda tivemos o ouro, muito comemorado da Suzana Schnardorf, que apesar de não ser jovem, está no esporte paralimpico há apenas três anos”, completou.

Fonte: Clic Folha | Via Estadão Conteúdo

Leia também:

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Passo Firme – 21/08/2013
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Próteses ortopédicas em promoção no CMW

Alguns dos joelhos com condições especiais este mês no CMW
Alguns dos joelhos com condições especiais este mês no CMW

INFORME PUBLICITÁRIO – Para os amputados que estão em vias da primeira protetização – e mesmo aqueles que já usam próteses e desejam substituir componentes – o Centro Marian Weis (CMW), em São Paulo, está com promoções em diversas próteses este mês de julho.

Segundo o diretor administrativo do CMW, Ian Guedes, estão sendo oferecidos, por preços extremamente competitivos, kits com os joelhos 3R80, 3R60, 3R106 e C-Leg, para amputados transfemorais, e kits para transtibiais com o novo pé Triton, da Ottobock.

Os kits das próteses transfemorais são compostos de encaixe, tubos e adaptadores em titânio, joelho, pé e cosmética. “Não inclui liner, pois depende de cada paciente a solução que indicaremos”, informa. Os pés dos kits transfemorais variarão entre Axtion, Trias e Triton, dependendo do perfil do paciente, altura do mesmo e grau de mobilidade.

AVALIAÇÃO – Os pacientes interessados deverão entrar em contato com a clínica e agendar uma avaliação médica com o Dr. Marco Guedes, ortopedista fundador do Centro. “Tal avaliação é necessária para indicar os componentes mais adequados para cada paciente”, afirma Ian Guedes.

Segundo o diretor, o valor da consulta (R$600) só será cobrado caso o paciente opte em não fechar nenhum serviço com clínica. Já para quem comprar algum dos kits promocionais, além da consulta médica, ganhará de graça uma avaliação com a fisioterapeuta Mônica Yamaoka, além de cinco sessões de fisioterapia.

Ficou interessado e deseja mais informações? Entre em contato pelo (11) 3034-5110 e agende uma visita ao CMW!

(Com informações do CMW)

Passo Firme – 08/07/2013
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Pato amputado recebe uma perna mecânica impressa em 3D

O pato, chamado de Buttercup, nasceu em um laboratório de uma escola americana.
O pato, chamado de Buttercup, nasceu em um laboratório de uma escola americana.

Após o nascimento, os veterinários perceberam que ele possuía um defeito grave na perna, por ter nascido voltada para trás. A perna necessitou ser amputada.

Agora, Buttercup recebeu uma nova perna fabricada com a tecnologia de impressões em 3D. A prótese foi produzida por engenheiros da Novacopy. Em ‘apenas’ 13 horas, o processo de impressão, que utiliza polímeros plásticos, foi concluído.

O pé possui silicones flexíveis que permitem um perfeito andar. O vídeo abaixo mostra o comportamento do pato após receber a prótese:

Fonte: Jornal da Ciência | Portal R7

Passo Firme – 05/07/2013
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Pauê inicia travessia oceânica de 400km

Pauê é o primeiro surfista biamputado do mundo, e divide sua agenda atual entre palestras de incentivo pessoal em grandes empresas, treinos de triathlon, canoagem oceânica e surf.
Pauê é o primeiro surfista biamputado do mundo, e divide sua agenda atual entre palestras de incentivo pessoal em grandes empresas, treinos de triathlon, canoagem oceânica e surf.

Pauê foi o primeiro surfista biamputado do mundo; ele fará parte do Desafio Superágua

Dez dias dentro de um caiaque oceânico remando mais de 400 quilômetros partindo de Parati (RJ) com destino a Santos (SP). Esta será a meta que o paraatleta (biamputado) surfista/campeão de triathlon e canoísta Paulo Eduardo, o Pauê, terá que cumprir desde a última quarta-feira (05) e o dia 15 de junho, no desafio Superágua.

– Os principais objetivos desse projeto (Superágua) serão divulgar a canoagem adaptada e estimular jovens sadios ou com limitações a conhecerem o mundo através da prática do esporte – explicou Pauê, que ainda deu mais detalhes sobre a construção do projeto:

– No final de 2008 fiz a transição da prática do triathlon para a canoagem, trabalhando inicialmente com curtas distâncias. Acabei pegando gosto pelo endurance e fiz, em 2011, uma travessia pelas praias do Guarujá, cerca de 38km, na companhia do Fabio Paiva. Tive mais certeza da capacidade de realizar esse feito depois que dei a volta na Ilha de Santo Amaro, onde percorri 76km em 10h e 45min. Esse foi o “start” para começar a planejar o projeto.

Após a travessia de canoa de Parati até Santos, que será acompanhada por uma equipe de apoio com cinegrafista, médico, marinheiro, gerente geral do projeto, produtor e assistente, o Superágua será transformado em um documentário e material para palestras que serão ministradas nas principais universidades de Educação Física do Estado de São Paulo.

– Hoje eu treino cerca de duas horas diariamente, cerca de 10 a 15km de remada. Uma vez por semana faço um treino longo, cerca de 30 a 40km com duração de quatro a cinco horas. Quero muito poder contar essa história para os outros depois da travessia – revelou Pauê.

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Pauê é o primeiro surfista biamputado do mundo, e divide sua agenda atual entre palestras de incentivo pessoal em grandes empresas, treinos de triathlon, canoagem oceânica e surf. Com uma experiência de nove anos como palestrante, já realizou apresentações em mais de 100 multinacionais.

No lado esportivo como triatleta, Pauê, que é formado em fisioterapia, tem o título de campeão mundial de triathlon (2002), pentacampeão brasileiro de triathlon (2002 a 2006) e tetracampeão internacional de triathlon (2002, 2003, 2006 e 2007) como suas principais conquistas. Como surfista, utilizando sua própria técnica em se equilibrar na prancha de joelhos, Pauê já domou ondas em diversas praias nos quatro cantos do mundo. Desde 2009, dedica-se a modalidade de canoagem oceânica. Fora das águas do mar ou das pistas de corrida, Pauê dedica-se à criação de diversos projetos esportivos com foco em endurance e inclusão social.

Em seu currículo possui também a autoria de sua própria biografia batizada de “Caminhando com as próprias pernas”, publicado em 2008 e o documentário “Pauê – O Passo de Um Vencedor”, filme que registra a vida e os momentos de superação do paraatleta, lançado em maio de 2013.

Fonte: LanceNet

Passo Firme – 07/06/2013
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Amputação e Reimplante: membro amputado deve ser cuidado rapidamente, diz especialista

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Procedimento tem grande chances de sucesso, por isso o membro amputado deve ser cuidado rapidamente

Por Dr. Rames Mattar*

A amputação acidental de um membro – como um corte violento, um acidente de trabalho ou um arrancamento – causa um susto muito grande por seu impacto visual, mas com calma e agilidade a situação pode se tornar menos definitiva do que parece. Se a parte separada do corpo for cuidada e levada rapidamente, junto à pessoa acidentada, a um centro especializado, as chances de um reimplante com sucesso são muito grandes.

O reimplante é um procedimento cirúrgico de reconstrução e religamento das artérias, veias e das demais estruturas de um segmento amputado, de forma completa. Seu objetivo não é apenas restabelecer a perfusão sanguínea, mas sobretudo obter o retorno da função dessa extremidade.

Para tanto, assim que ocorre a amputação, é muito importante que o membro amputado seja cuidado o mais rapidamente possível. O ideal é lavá-lo com solução antiséptica, envolvê-lo em compressa estéril embebida em soro fisiológico e depois colocá-lo em um saco plástico estéril dentro de um recipiente com gelo, sem contato direto para que não haja queimadura da pele.

Como nem sempre as pessoas contam com soluções antisépticas à mão, pode-se colocar o membro amputado sob água corrente apenas para tirar a sujeira mais grosseira e depois colocá-lo dentro de um saco limpo, para então posicioná-lo em um recipiente com gelo. Depois disso, o ideal é chegar em pouco tempo a um hospital ou posto de saúde. Caso não seja possível realizar o procedimento de reimplante ali, será possível pelo menos o acondicionamento correto da parte amputada.

“Qualquer segmento corpóreo que seja amputado traumaticamente poder ser reimplantado desde que tenha uma artéria e uma veia reparável para que se recupere o fluxo sanguíneo”, afirma o cirurgião ortopédico do Einstein, Dr. Rames Mattar.

“Os resultados funcionais desse procedimento são muito melhores do que as próteses disponíveis ainda hoje, por isso deve-se sempre tentar o reimplante”, alerta.

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Quanto tempo o reimplante consegue esperar?

O tempo de isquemia, ou seja, que a parte amputada pode ficar sem circulação sanguínea, é de no máximo 6 horas, desde que ela esteja mantida em hipotermia a 4 graus (no gelo, por exemplo). Depois desse tempo, ela entra em metabolismo sem oxigênio e produz ácido lático e uma série de outros catabólitos. Se for reimplantada, pode trazer risco à vida do indivíduo.

De qualquer forma, porém, decidir se o membro pode ou não ser reimplantado cabe apenas à equipe médica. Portanto, caso um trauma com amputação aconteça, siga as instruções acima e procure rapidamente um hospital.

Nas amputações de dedo ou ao nível da mão, por exemplo, a quantidade de tecido sem sangue arterial é pequena e a quantidade de substancias tóxicas geradas não é suficiente para trazer risco de vida ao paciente. “Existem casos em que o reimplante foi realizado em mais de cinquenta horas após a amputação”, conta o Dr. Mattar.

Por isso o mais importante é manter o membro amputado bem acondicionado, limpo, em ambiente estéril e hipotermia. “Nestas condições, é muito difícil que o reimplante não possa ser realizado. Um problema, porém, é que no Brasil existem poucas equipes treinadas para este procedimento”, afirma.

RISCO DE VIDA – Mesmo com as dicas acima, é muito importante saber que o reimplante, que é um procedimento demorado, só é indicado se o paciente não estiver correndo risco de vida por outras lesões.

“Em eventos traumáticos, muitas vezes o paciente chega ao hospital com outras complicações, mais graves, que oferecem risco imediato a sua vida. Só realizamos a cirurgia de reimplante se o paciente não estiver correndo este risco. A prioridade é sempre salvar a vida do indivíduo antes de qualquer coisa”, explica o cirurgião.

O reimplante de membros inferiores, por exemplo, acontecem com menor frequência se comparado ao de membros superiores. Justamente porque a energia liberada pelo trauma costuma ser tão grande que o paciente chega ao hospital com lesões abdominais, por exemplo, que oferecem maior risco de vida e, portanto, é tratada com prioridade.

SENSIBILIDADE – Quando um reimplante é realizado, todas as estruturas são reparadas, inclusive os nervos periféricos. Portanto, além da função, a sensibilidade também é reparada, mesmo que o resultado não seja perfeito.

É claro que, apesar da tentativas, a reparação da anatomia da forma exata que era antes do trauma nem sempre é possível. “O membro pode ficar encurtado, ganhar uma forma um pouco diferente e sem a sensibilidade completa. Mesmo assim, os resultados são superiores às próteses, que não oferecem nenhuma sensibilidade”, alerta o médico.

Quanto ao retorno da funcionalidade, alguns fatores podem influenciar, como a idade do paciente (quanto mais jovem, melhor o resultado funcional), a motivação, a ocupação e o tempo de isquemia.

* Cirurgião ortopédico do Einstein

Fonte: Hospital Albert Einstein

Leia também:

MÃO OU BRAÇO PODEM SER REIMPLANTADOS ATÉ SEIS HORAS APÓS AMPUTAÇÃO

Passo Firme – 04/06/2013
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Primeiras impressões do encaixe Siocx

siocx

Como estava meio sem tempo para escrever desde que cheguei à São Paulo para manutenção da prótese, resolvi gravar o vídeo abaixo sobre minhas primeiras impressões do SiOCX, o novo encaixe de ‘silicone’ da Ottobock. Como muitos já leram em posts anteriores sobre o assunto, trata-se de um produto em fase de testes e ainda não comercializado nas demais ortopedias do Brasil.

Uma ressalva é válida no momento: tive meu primeiro contato com o produto na terça-feira (14), de modo que ainda é muito… muito cedo para conclusões precipitadas, principalmente comparações mais agressivas com o liner Seal-In, da Ossur, um dos sistemas de suspensão mais utilizados pelas ortopedias para próteses de membro inferior. Porém, já dá para adiantar que a “sensação” e completamente diferente. Muitos irão gostar, acredito!

Veja o vídeo:

Para outras informações sobre o SiOCX, leia também:

A cada novo encaixe… um recomeço

Passo Firme – 15/05/2013
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Especial Dia das Mães: conheça a ‘maior’ mãe do mundo!

"Meus filhos adoram ter a menor mãe do mundo!" — diz a sorridente senhora Siggins
“Meus filhos adoram ter a menor mãe do mundo!” — diz a sorridente senhora Siggins

A americana Rosemarie Siggins (foto), de 39 anos, é um verdadeiro exemplo de superação. Ela se autointitula a menor mãe do mundo, mas que poderia ser intitulada a ‘maior’. Mas não se trata apenas de conviver com o que seria a pouca altura. Com 76cm, ela não possui a metade de baixo do corpo, que precisou ser removida quando tinha apenas dois anos de idade. A causa do problema foi uma anomalia de nome esquisito: agenesia sacral.

Apesar de todo tipo de dificuldade que se possa imaginar – física e psicológica -, Rosemarie, que mora em Pueblo, no estado do Colorado (EUA), consegue levar uma vida normal, com uma família daquelas de “comercial de margarina”. Ela é casada com Dave Siggins, de 1,80m, e tem dois filhos (Luke, de 13 anos, e Shelby, de 6) que não têm qualquer vergonha da doença da mamãe.

— Meus filhos adoram ter a menor mãe do mundo! — diz a sorridente senhora Siggins.

Rosemary aprendeu a andar com as mãos e, depois, passou a se locomover com um skate. Aos seis anos, ela ganhou próteses para as pernas, mas as achou muito dolorosas, não se adaptou e prefiu ficar somente com seu antigo e fiel “meio de transporte”.

— Eu irritava meu professores deixando minhas “pernas” espalhadas pela escola. Meu skate é muito importante para mim. É a diferença entre se sentir preso ou livre. E as crianças acham legal — declarou a mulher, que leva os dois para a escola todos os dias em um carro especialmente adaptado.

RELACIONAMENTO – Mas nem sempre tudo foi assim, tão bem. Rose passou a adolescência preocupada se iria conseguir arrumar emprego, um namorado e formar sua própria família. Aos 22 anos, porém, ela se formou mecânica e, em 1997, veio o salto definitivo para a felicidade: conheceu Dave Siggins, que trabalhava na loja de peças de carro que ela frequentava regularmente.

— Houve uma atração imediata entre nós dois. Ele me tratou como qualquer outra mulher e me disse que eu era bonita. Oito meses depois, começamos a namorar.

O casal sempre teve uma vida sexual ativa, mas, no início, contentavam-se em não ter filhos, uma vez que a agenesia sacral costuma causar danos ao sistema reprodutivo. Mais tarde, um anos depois de começar a namorar Dave, Rose engravidou e desafiou todos os médicos especialistas.

— Eles me disseram que o bebê poderia esmagar os meus órgãos internos. Um médico chegou a me aconselhar um aborto, mas eu recusei. Sabia que as chances de transmitir minha doença para a criança eram quase nulas. Por sorte, foi uma gravidez fácil e Luke nasceu saudável, de cesariana, em janeiro de 1999 — contou.

A segunda gravidez, no entanto, seis anos depois, foi bem mais difícil. Ainda assim, a menina Shelby também nasceu sem qualquer problema.

— Eu tinha sangramento, problemas respiratórios e dores abdominais. Meu corpo tomou uma surra e, na cesariana, tiveram que retirar meu apêndice e minha vesícula — disse, lembrando, ainda, que, nos últimos anos, já começou a encarar algumas sequelas de sua doença. Rose sente as mãos e os braços cada vez mais desgastados, não pode mais trabalhar como mecânica e está preocupada em ter que usar cadeira de rodas no futuro.

— Em toda a minha vida, desafios foram jogados em cima de mim. Eu sou grata por ter dois filhos fantásticos e um marido amoroso. Mas eu finalmente percebi que não sou uma ‘Super Mulher’ — finalizou.

Fonte: O Dia Online / Via MyShockingStory

Passo Firme – 12/05/2013
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Jovem recupera movimentos do braço com prótese biônica

Entre a nova variedade de ações que ele pode realizar está a de apertar as mãos de alguém e cortar a própria comida: ações aparentemente simples, mas antes impossíveis para Patrick Foto: Getty Images
Entre a nova variedade de ações que ele pode realizar está a de apertar as mãos de alguém e cortar a própria comida: ações aparentemente simples, mas antes impossíveis para Patrick
Foto: Getty Images

Braço biônico controlável via iPhone foi patrocinado pela Mercedes

O jovem Patrick Kane apresentou recentemente seu braço biônico, que permite uma variedade de movimentos bastante específicos – como apertar e segurar objetos. O britânico de 16 anos perdeu seu braço esquerdo quando ainda era bebê por causa da meningite. Entre a nova variedade de ações que ele pode realizar está a de apertar as mãos de alguém e cortar a própria comida: ações aparentemente simples, mas antes impossíveis para Patrick.

O braço mecânico pode ser controlado via iPhone ou iPad e possibilita ao jovem a realização de um sonho: participar das aulas de marcenaria na escola. A autonomia da prótese é de um dia, e Patrick precisa retirá-la a cada noite para fazer a recarga. Ele descreve a operação do braço artificial como algo natural, apesar de requerer um longo processo de adaptação.

“Controlar a mão é bastante natural, apesar de levar um tempo um pouco maior para aprender como usar as ‘garras’ automáticas e fazer os gestos”, afirmou Patrick Kane. “São as pequenas coisas que importam, como ser capaz de segurar um copo de vidro ou cortar a comida no meu prato em vez de ter que pedir a alguém para fazer isso por mim.

Patrick perdeu parte de sua perna direita, todos os dedos da mão esquerda e pedaços dos dedos da mão direita após sofrer com uma forma de meningite logo após o nascimento. A prótese, cujo custo é estimado é 30 mil euros, foi desenvolvida pela empresa Touch Bionics e patrocinada pela Mercedes, que optou por não inserir seu logotipo no braço artificial por entender que compartilha o interesse pelo desenvolvimento da tecnologia.

Fonte: Terra / Via Mail Dayli

Leia também: MÃO BIÔNICA I-LIMB JÁ PODE SER CONTROLADA POR IPHONE

Passo Firme – 22/04/2013
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Deficientes auditivos dão exemplo de superação no TRT da Bahia

Integrantes da equipe de digitalização posam para foto junto com a presidente do TRT-BA, desembargadora Vânia Chaves, e o corregedor-geral, ministro Ives Gandra Filho
Integrantes da equipe de digitalização posam para foto junto com a presidente do TRT-BA, desembargadora Vânia Chaves, e o corregedor-geral, ministro Ives Gandra Filho

Contratados pelo tribunal  para digitalizar processos, através de um convênio com a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada-BA), os trabalhadores, que receberam uma visita ilustre nesta quinta-feira (5), dão provas mais que suficiente de eficiência e superação de limites

Lázaro Britto, para o TRT-BA

Entusiasmado com os relatos de excelência acerca do trabalho que vem sendo desenvolvido por um grupo de pessoas com deficiência auditiva no Setor de Digitalização do TRT da Bahia (TRT-BA), o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra Filho, reservou um tempo de sua agenda na tarde desta quinta-feira (4) para conhecer de perto o trabalho da equipe. O ministro, que até esta sexta-feira (5) realiza correição ordinária no TRT-BA, estava acompanhado da presidente do Tribunal, desembargadora Vânia Chaves, e uma comitiva de assessores e servidores.

20130404 - Visita Corregedor Digitalização 042 - editada”Mesmo com as limitações, inerentes a todos nós, podemos contribuir com a soma do nosso trabalho para chegarmos longe”, afirmou o corregedor-geral (no centro da foto), por intermédio da supervisora Rosecleide Borges – que atua como intérprete do grupo -, ao elogiar a determinação deles com o trabalho. O ministro aproveitou ainda para relatar a experiência de seu tio – o pianista e maestro João Carlos Martins – que mesmo após perder os movimentos de uma das mãos por causa de um acidente, fez da deficiência um motivo a mais para superar suas limitações e continuar fazendo o que ama.

Em seguida, o diretor da Coordenação Judiciária de 2ª Instância, Celso Thiago Andrade, a convite da presidente, falou da satisfação com o convênio firmado com a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos do Estado (Apada Bahia), que resultou em ganhos para o Tribunal, ao mesmo tempo em que possibilitou a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O diretor destacou o empenho e dedicação já comprovados pelos profissionais, que já ultrapassaram a marca dos nove mil processos digitalizados em apenas oito meses de trabalho – uma média superior a 1,1 mil processos por mês, ultrapassando em mais de 100% a estimativa do TRT-BA, que era de 500 processos por mês.

SONY DSC”O que me impressionou foi não apenas a forma como eles se adaptaram ao trabalho, mas também a velocidade dessa adaptação e o alto índice de concentração da equipe”, afirmou Celso Thiago (foto), ressaltando que a maioria dos trabalhadores, embora tivesse conhecimento em informática, nunca havia trabalhado com digitalização de documentos.

SONY DSCO digitalizador Victor Leal (foto), um carioca animado, que atua no setor há cerca de cinco meses, agradeceu em nome dos colegas os elogios e o reconhecimento demonstrados pela Administração do TRT, destacando que a visita do corregedor-geral lisonjeou toda a equipe. ”Ainda  me considero um novato aqui no setor, mas vou continuar trabalhando com dedicação. E que venham mais nove mil processos!”, brincou.

Após ter zerado, em dezembro último, o passivo de cinco mil processos à espera de escaneamento, o Setor de Digitalização do TRT-BA digitaliza atualmente cerca de mil processos por mês, além de documentos administrativos do Regional. Os cerca de um mil processos digitalizados todo mês são Recursos de Revista (RR) admitidos e Agravos de Instrumento interpostos em RR denegados – para remessa ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que desde agosto de 2010 só recebe processos em formato digital.

Fonte: Secom TRT-BA

Passo Firme – 05/04/2013

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Alan Fonteles supera americano em Copa e brinca: ‘Bolt que me espere’

Fonteles chega bem à frente do americano na prova dos 150m
Fonteles chega bem à frente do americano na prova dos 150m

Brasileiro, medalha de ouro nos 200m em Londres, vence Jerome Singleton no duelo paralímpico dos 150m; Franciela das Graças triunfa no feminino

Nos Jogos de Londres 2012, Alan Fonteles surpreendeu o mundo e derrotou o sul-africano, e favorito, Oscar Pistorius para ser campeão paralímpico dos 200m (veja o vídeo). Na manhã deste domingo (31), o brasileiro não teve problemas para superar o americano Jerome Singleton no primeiro desafio do evento “Bolt Contra o Tempo”, na Praia de Copacabana (foto). Com o tempo de 15s68, Fonteles venceu a corrida mano a mano de 150m com sobras e brincou desafiando Usain Bolt, bicampeão olímpico dos 100m, 200m e 4x100m.

“Fiz 15s68. Bolt que me espere”, brincou Fonteles. O recorde mundial dos 150m pertence ao jamaicano, que tenta batê-la no Rio. A marca é de 14s35.

Sob sol forte e com uma boa presença de público na Praia de Copacabana, Fonteles não teve um bom início. O americano campeão mundial dos 100m, em 2011, largou melhor. Mas, com o incentivo da torcida, o brasileiro se recuperou, assumiu a ponta no meio da prova e abriu vantagem para vencer com quase um segundo de diferença (15s68 x 16s45).

“Minha largada não costuma ser muito boa, mas cresci ali pelo meio e consegui colocar uma velocidade boa, como foi em Londres. Queria agradecer a presença de todos. Isso aqui é uma prévia do que vai acontecer em 2016. Tenho certeza que vão estar todos nos estádios torcendo para os brasileiros. Nós vamos fazer bonito”, avisou o brasileiro, já de olho nos Jogos Olimpícos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

francielaDESAFIO FEMININO – Em seguida, foi a vez do desafio feminino. Com tempo de 16s75, Franciela das Graças foi a vencedora, à frente de Rosângela dos Santos e Vanda Gomes, que chegaram juntas com 17s12, e Evelyn Santos, a quarta, com 17s75.

“Foi muito bom competir perto desse pessoal, do calor do brasileiros. Foi uma prova diferente, a gente não está acostumado a correr 150m em linha reta, senti um puco de dificuldade no fim, mas foi muito bom”, comentou Franciela.

A brasileira também mostrou satisfação de participar do mesmo evento que o maior nome do atletismo mundial. “É um privilégio correr antes do Bolt, que é um ídolo de todos nós. Entre nós, ele é exatamente do jeito que é na pista, extrovertido, brincalhão. O que se vê na TV ele é pessoalmente”, disse.

EVENTO PRINCIPAL – No desafio principal do evento “Bolt Contra o Tempo”, o astro jamaicano terá de enfrentar o antiguano Daniel Bailey, o equatoriano Alex Quiñones e o brasileiro Bruno Lins. Bolt tentará superar o melhor tempo do mundo na prova de 150m (14s35), que é dele mesmo. O GLOBOESPORTE.COM transmite o desafio ao vivo.

Fonte: Globo Esportes

Passo Firme – 1º/4/2013
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