Como conseguir próteses e aparelhos ortopédicos pelo INSS

A solicitação da prótese só pode ser feita em uma agência da Previdência Social, não podendo ser feita pelo PREVFone (135) ou pelo site da Previdência, já que o sistema informatizado do INSS não dispõe dessa opção. | Foto: MP
A solicitação da prótese só pode ser feita em uma agência da Previdência Social, não podendo ser feita pelo PREVFone (135) ou pelo site da Previdência, já que o sistema informatizado do INSS não dispõe dessa opção. | Foto: MP

Você sabia que o  Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é obrigado a fornecer perna mecânica, braço mecânico, cadeiras de rodas, muletas e outros tipos de próteses, órteses e demais aparelhos ortopédicos para os segurados e dependentes? A maioria desconhece o próprio direito. E o que é pior: a própria cúpula do INSS também. Isso não é novo e está na Lei nº 8.213/91, nos artigos 89 e 90, bem como no Decreto nº 3048/99. A Lei de Benefícios da Previdência Social e o Regulamento da Previdência Social preveem que o benefício é devido em caráter obrigatório, inclusive aos aposentados e para habilitá-los ou reabilitá-los não apenas profissionalmente, mas também socialmente.

Recentemente, a Justiça de Franca, no interior paulista, condenou o INSS a fornecer uma perna mecânica para um segurado do INSS, que sofreu um acidente de trabalho (veja a notícia). Muitos que ingressam na Justiça para obtenção de próteses ou órteses, ao invés de solicitarem ao INSS, pedem para o Sistema Único de Saúde (SUS), cuja rede rede pública é gerida pelo Município, Estado e/ou União.

Veja também: Representante no INSS explica como adquirir próteses de graça

Ressalta-se que além dos benefícios pagos em dinheiro, o INSS também é obrigado a prestar alguns tipos de serviços para os segurados e seus dependentes. Um desses serviços é a habilitação e a reabilitação profissional, que consiste numa espécie de (re) inserção profissional e social dos segurados e seus dependentes, vitimados por alguma lesão ou sequela. E dentro dessa linha de serviços está o fornecimento de próteses e órteses.

Abre-se um parêntese para diferenciar a prótese da órtese. A prótese substitui uma parte do corpo por uma peça artificial. Ex.: perna mecânica, braço mecânico etc. Segundo os dicionários, órtese é um apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuromusculoesquelético para obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica. São aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso provisório ou não, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo. São exemplos de órteses: muletas, andadores, cadeiras de rodas, palmilha ortopédica, tutores, joelheiras, coletes, munhequeiras etc. Observa-se, portanto, que a principal diferença entre uma órtese e uma prótese reside no fato da órtese não substituir o orgão ou membro incapacitado.

INSS pretende aperfeiçoar sistema de perícia (Foto: Jonas de Morais/DL)
INSS pretende aperfeiçoar sistema de perícia (Foto: Jonas de Morais/DL)

QUEM PODE REQUERER: Para pedir a prótese ou órtese ao INSS é necessário que a pessoa seja segurado, isto é, contribuinte da Previdência Social através do chamado “Regime Geral da Previdência Social” (RGPS) ou estar acobertado por ela, o que exclui os servidores públicos estatutários de qualquer esfera (municipal, estadual ou federal), tendo me vista que estes contribuem para os chamados “Regimes Próprios” da Previdência Social (RPPS), geridos em geral pelos respectivos órgãos. Os dependente de segurados do RGPS, bem como os aposentados e pensionistas também têm direito. Além disso, precisa comprovar mediante laudos e/ou relatórios médicos em perícia a necessidade da prótese/órtese.

Infelizmente, a solicitação não pode ser feita por agendamento eletrônico pelo PREVFone (discando 135) ou pelo site da Previdência Social, já que o sistema informatizado do INSS não dispõe dessa opção. Terá que ser feito pessoalmente nas agências. Todavia, embora o pedido possa ser realizado diretamente em qualquer agência do INSS, o cidadão vai se assustar, pois os órgãos diretores da Previdência desconhecem essa possibilidade. Certamente, isso só será possível através de uma ação na Justiça. Em caso de dúvidas, deve-se procurar a ajuda de um especialista.

Fonte: Portal GCN.Net | Via Tiago Faggioni Bachur (Colaboração de Fabrício Barcelos Vieira, advogados e professores de Direito Previdenciário).

Veja também:

Leia talmbém:

COMO CONSEGUIR PRÓTESES E APARELHOS ORTOPÉDICOS PELO SUS

APOSENTADOS PODEM REQUERER PRÓTESES ORTOPÉDICAS NO INSS

Passo Firme – 02/10/2013
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Segurado acidentado: Cadastro do Governo vai oferecer trabalhador reabilitado

INSS pretende aperfeiçoar sistema de perícia (Foto: Jonas de Morais/DL)
INSS pretende aperfeiçoar sistema de perícia (Foto: Jonas de Morais/DL)

Governo vai investir para aprimorar perícia médica do INSS e reabilitar 600 mil segurados

O Governo Federal está investindo num setor considerado o “calcanhar de Aquiles” da Previdência Social, que é o de perícias médica do INSS. E quer aprimorar seu sistema de reabilitação e recuperar cerca de 600 mil trabalhadores acidentados no trabalho para que eles possam voltar ao mercado de trabalho.

Técnicos de cinco ministérios (Previdência Social, Saúde, Planejamento, Educação e Trabalho) estão debruçados no projeto. O Governo Federal, por sua vez, vai criar um Cadastro Nacional de Trabalhadores Reabilitados e oferecer novos incentivos às empresas para que elas contratem esses segurados.

Mas isto só vai ocorrer depois que eles passarem por atendimento e tenham condições de voltar ao mercado de trabalho. Um Programa Nacional de Reabilitação Profissional está em final de estudo e deverá ser anunciado ainda neste ano pelo Ministério da Previdência Social, que também está concluindo levantamento sobre o número de pessoas que recebem auxílios do INSS e que podem ser reabilitados.

A meta, segundo a Previdência Social, é triplicar o número de trabalhadores reabilitados por ano. Segundo o INSS, atualmente, 18% de todos os brasileiros que se aposentam anualmente, obtém o benefício por invalidez. A avaliação previdenciária é de que metade desses trabalhadores poderia voltar ao mercado de trabalho caso a reabilitação profissional se torne mais eficiente. A questão vem sendo analisada há mais de dois anos pelo Governo.

Visando aperfeiçoar seus sistema de perícia médica, o INSS assinou convênio com o Instituto DGUV, da Alemanha, para aperfeiçoar o trabalho dos médicos da instituição. O novo plano deve ser apresentado em janeiro de 2014.

Hoje, o instituto reabilita cerca de 22 mil trabalhadores por ano, uma despesa de R$ 15 milhões. Mas o contingente é considerado muito baixo. O governo quer ir além e elevar para 600 mil a quantidade de trabalhadores que poderiam ser reintegrados ao mercado de trabalho com a mudança no modelo de reabilitação profissional no país.

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Governo gasta R$ 60 bi por ano com segurados afastados

Com a iniciativa, o governo espera diminuir os gastos com aposentadorias e pensões por invalidez e com auxílio-doença, da ordem hoje de R$ 60 bilhões por ano. Técnicos de cinco ministérios (Previdência Social, Saúde, Planejamento, Educação e Trabalho) estão debruçados no projeto.

O Cadastro Nacional de Trabalhadores Reabilitados será positivo também para empresas. A iniciativa vai ajudar aquelas que precisam se adequar às exigências de contratar uma parcela de funcionários com deficiências físicas.

Empresários poderão atender a legislação de 1991, que determina cotas de trabalhadores com deficiência. O número varia de 2%, quando há de 100 a 200 empregados, e vai até 5% para as companhias que empregam mais de 1.001 pessoas. O cadastro terá informações às empresas sobre os atendidos pelo programa.

Visando aperfeiçoar seus sistema de perícia médica, o INSS assinou convênio com o Instituto DGUV, da Alemanha, para aperfeiçoar o trabalho dos médicos da instituição. O novo plano deve ser apresentado em janeiro de 2014.

Leia também:

SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA PODERÃO TER DIREITO A REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Fonte: Diário do Litoral

Passo Firme – 16/09/2013
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Inscrições para o 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web vão até dia 30/9

As inscrições gratuitas no Todos@web podem ser efetuadas até o dia 30 de setembro de 2013, no site http://premio.w3c.br/inscricoes/. É válido ressaltar que os vencedores de cada categoria receberão R$ 5 mil.
As inscrições gratuitas no Todos@web podem ser efetuadas até o dia 30 de setembro de 2013, no site http://premio.w3c.br/inscricoes/. É válido ressaltar que os vencedores de cada categoria receberão R$ 5 mil.

Vão até o próximo dia 30 de setembro as inscrições para o prêmio Todos@web, que tem como objetivo conscientizar os desenvolvedores sobre a importância de criar páginas acessíveis a todos, homenagear e reconhecer publicamente as ações e autores que tornam a experiência de navegar na web mais inclusiva.

“Quando falamos em acessibilidade, não nos referimos somente às pessoas com deficiências, mas também a quem tenha uma limitação temporária qualquer. Tente usar o mouse ou o celular para navegar pela Web, simulando a sua mão mais hábil ocupada ou imobilizada, por exemplo. O site que essa pessoa deseja acessar também precisa contemplar estas questões“, avalia Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil.

A defesa da acessibilidade na Web é uma das premissas básicas do W3C, que visa a garantir “uma Web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, segura e confiável”.

Segundo Reinaldo, hoje, grande parte dos sites não segue os padrões de acessibilidade. “Obviamente, as pessoas com deficiências permanentes são as maiores beneficiadas na padronização de websites acessíveis. No entanto, é importante sensibilizar o desenvolvedor Web para ele compreender que todos nós podemos ter alguma deficiência, em determinada medida: alguns usam óculos, outros não lidam bem com telas sensíveis ao toque etc. Não pensar nessas questões é dificultar o acesso à informação de uma grande parcela da população, já que o censo do IBGE de 2010 mostra que quase 25% da população brasileira declararam ter algum tipo de deficiência”, afirma.

Qualquer pessoa com mais de 18 anos, residente no Brasil, com situação regular e que possua projetos digitais voltados para a acessibilidade na Web pode se inscrever para o prêmio. As inscrições gratuitas no Todos@web podem ser efetuadas até o dia 30 de setembro de 2013, no site http://premio.w3c.br/inscricoes/. É válido ressaltar que os vencedores de cada categoria (são três: Pessoas/Instituições, Projetos Web e Aplicativos e Tecnologias Assistivas) receberão R$ 5 mil.

O prêmio Todos@web é uma iniciativa do W3C Escritório Brasil, por determinação do Comitê Gestor da Internet, em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do prêmio.

Fonte: iMasters

Passo Firme – 11/09/2013
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Centro Paraolímpico Brasileiro será instalado em São Paulo

A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo | Foto: Divulgação
A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo | Foto: Divulgação

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na ultima quarta-feira (4/9) a assinatura do contrato para as obras do Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, a ser erguido no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. O centro vai concentrar 15 modalidades e será o principal legado dos Jogos Paraolímpicos de 2016 em termos de infraestrutura esportiva para os esportes adaptados. Também será o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo.

A assinatura ocorreu na segunda-feira (02.09), no gabinete da secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, responsável pelo desenvolvimento do projeto, e teve a presença de representantes da empreiteira OAS, vencedora da licitação, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e dos atletas Maciel Souza e Bruna Satie, da bocha, Silvania Costa e Yohansson Nascimento, do atletismo, e Maurício Pomme, do tênis.

A contratação, no valor global de R$ 264,7 milhões, foi feita pelo Regime Diferenciado de Contratações públicas (RDC), criado pela lei federal 12.462 de 2011 para dar agilidade aos contratos de obras e serviços para a Copa do Mundo FIFA 2014, os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo. O Centro de Treinamento, uma parceria com o CPB, é parte do Plano Brasil Medalhas, do governo federal, que vai aportar R$ 1 bilhão adicionais ao orçamento do esporte brasileiro entre 2013 e 2016, com a meta de projetar o Brasil entre as maiores potências esportivas do mundo a partir dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. No caso do esporte paraolímpico, o objetivo é que o país se classifique entre os cinco primeiros no quadro de medalhas, depois de ter conquistado o nono lugar nos Jogos de Pequim em 2008 e o sétimo em Londres 2012.

PIONEIRISMO – A instalação em São Paulo, que deve ficar pronta em 2015, é pioneira no país e servirá para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções; treinamento para futuras gerações de atletas de esportes adaptados; preparação física; formação de técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais; e desenvolvimento das ciências do esporte, no conceito de atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas.

As 15 modalidades previstas são: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis, tênis de mesa, triatlo e voleibol sentado. A concentração de modalidades em um só local é inspirada em países como Ucrânia, China e Coreia do Sul, que adotaram o modelo e obtiveram sucesso na preparação de atletas e seleções.

O centro de treinamento terá instalações esportivas indoor e outdoor, uma área residencial composta por alojamentos, refeitório e lavanderia e o Centro de Medicina e Ciências do Esporte, além de academia, vestiários e outros espaços de apoio.

Fonte: Ministério do Esporte

Passo Firme – 07/09/2013
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Gol terá de reservar até dois assentos gratuitos para pessoas com deficiência

A Gol alegou que se for obrigada a respeitar o benefício, vai transferir para os demais consumidores “o respectivo ônus financeiro”
A Gol alegou que se for obrigada a respeitar o benefício, vai transferir para os demais consumidores “o respectivo ônus financeiro”

 

A companhia aérea Gol terá que transportar de graça até dois passageiros com deficiência em voos domésticos. A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, confirma a sentença do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (DF) anunciada em agosto. Serão beneficiadas pessoas que comprovem não ter condições de pagar pelos bilhetes aéreos.

Ao negar o pedido da companhia de suspender a decisão do TRF 1, o ministro Joaquim Barbosa declarou que “nada na narrativa da empresa sugere que a observância da medida irá inviabilizar o transporte aéreo”. Segundo o presidente do STF, o “hipotético transporte gratuito” de até duas pessoas a cada voo não tem intensidade suficiente para retirar completamente o interesse na exploração econômica dos serviços de transporte aéreo de passageiros.

No pedido formulado no STF, a Gol argumentou que a União excluiu o transporte aéreo dos benefícios da Lei 8.899/1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual, e considera inconstitucional a criação de benefício de seguridade social sem prévia fonte de custeio.

Ainda de acordo com os autos do processo, a companhia aérea alegou que se for obrigada a respeitar o benefício, vai transferir para os demais consumidores “o respectivo ônus financeiro” e, ainda, que o benefício frustra a expectativa da empresa quanto à lucratividade da modalidade de transporte. A Gol argumentou também que a medida provocará “desequilíbrio artificial das condições de concorrência”, pois apenas ela estaria sujeita à ação ajuizada pelo Ministério Público Federal.

O ministro Joaquim Barbosa, ainda de acordo com informações do STF, lembrou que as empresas aéreas contam com uma série de desonerações não extensíveis a outras modalidades do transporte, tais como incidência restrita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a não sujeição das aeronaves ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e, ainda, que parte significativa dos precedentes afasta a incidência do Imposto de Importação sobre aeronaves trazidas ao país por arrendamento mercantil.

Segundo o professor de direito do consumidor, Rogério Beze, a decisão do STF visa a garantir a eficácia a Lei n° 8.899/94, que concedeu passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.

— O Tribunal Regional Federal da 1ª Região entendeu que a questão era relacionada a princípios que tratam de garantias fundamentais, dignidade da pessoa humana, erradicação da marginalização, das desigualdades sociais ao livre direito de locomoção e promoção da integração das pessoas portadoras de deficiência à vida comunitária. A Gol buscou no STF a suspensão dessa decisão através de uma liminar, que teve seu pedido negado pelo ministro Joaquim Barbosa. Ainda é uma decisão liminar que deverá ser apreciada pelo colegiado do STF, mas é provável que seja essa a orientação e que ela seja mantida. Assim, ficarão asseguradas duas vagas para deficientes comprovadamente carentes em todos os voos em solo brasileiro. Por outro lado, é óbvio que essa conta será repartida por aqueles que pagam ou mesmo por aqueles que não pagam, através de concessões que o governo poderá fazer desonerando o setor aéreo — ressaltou Beze.

A Gol informou que não vai comentar a decisão do STF.

Fonte: O Globo | Via STF

Passo Firme – 04/09/2013
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Direitos das pessoas com deficiência poderá ser obrigatório em concursos

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A inclusão de questões relativas à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como matéria obrigatória nos concursos públicos para ingresso nas carreiras da magistratura e do Ministério Público foi solicitada pelo Conselho Federal da Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ao Conselho Nacional de Justiça CNJ e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

“A Seccional de Mato Grosso do Sul tem uma luta constante na defesa do Estado Democrático de Direito, pelo respeito às normas específicas dirigidas às pessoas com deficiência e pelo desenvolvimento e fortalecimento de políticas públicas para inclusão e acessibilidade”, diz o presidente da OAB/MS, Júlio Cesar Souza Rodrigues.

Para o presidente da Comissão de Estudos Constitucionais, Lucas Rosa, a inclusão dos direitos das pessoas com deficiência em matéria de concursos representa um grande avanço. “A inclusão das pessoas com deficiência na vida social é fundamental e necessária. A Constituição impõe isso. Nesse aspecto, a capacitação de magistrados e membros do Ministério Público a respeito da matéria é indispensável”, comenta.

Entre as conquistas que beneficiam as pessoas com deficiência, está a suspensão dos efeitos da Lei Complementar Estadual 171/2013, que vedava a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos concursos públicos para a Polícia Civil no Estado. A votação foi motivada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela OAB/MS em junho.

No MS, a Lei Complementar Estadual 171/2013 foi publicada no Diário Oficial de 14 de março desse ano, alterando e acrescentando dispositivos à Lei Complementar nº 114, de 19 de dezembro de 2005 (Lei Orgânica da Polícia Civil), passando a vedar a reserva de vagas para pessoas com deficiência em razão da exigência de plena aptidão física e mental para o exercício da função policial civil, o que, para a OAB/MS, viola a Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul e a Constituição Federal.

A liminar pleiteada pela Seccional resgata um direito constitucional, segundo Lucas Rosa. “A opção do nosso ordenamento é pela inclusão das pessoas com deficiência. Não podemos permitir uma lei discriminatória, A Ordem sempre lutará pela inclusão das classes menos favorecidas”, finaliza.

Fonte: Folha Campo Grande

Passo Firme – 18/07/2013
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Anac estabelece desconto para acompanhante de deficiente em vôo

 

O objetivo da nova Resolução, segundo a Anac, é melhorar o  atendimento nos aeroportos a passageiros com necessidades especiais
O objetivo da nova Resolução, segundo a Anac, é melhorar o atendimento nos aeroportos a passageiros com necessidades especiais

 

 

Regra vale para pessoas que não consigam deixar avião em emergências.
Norma integra nova resolução sobre acessibilidade no transporte aéreo.

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou nesta terça-feira (16) novas regras sobre o acesso ao transporte aéreo de passageiros com necessidade de assistência especial.

 

A Resolução n° 280/2013 abrange não só pessoas com deficiência, mas idosos com 60 anos ou mais, gestantes, lactantes, pessoas acompanhadas por criança de colo ou qualquer pessoa que  tenha limitação na sua autonomia. Uma das principais medidas da nova norma é o estabelecimento de um desconto mínimo de 80% na passagem do acompanhante de passageiros que “não possam realizar sozinhos os procedimentos para abandono de aeronave em caso de emergência”.

 

Isso se aplica, segundo a resolução, a pessoas que viajem em maca ou crianças em incubadora, que não possam atender às suas necessidades fisiológicas sem assistência ou que, “em virtude de impedimento de natureza mental ou intelectual”, não possam compreender as instruções de segurança de voo.

 

O acompanhante deve obrigatoriamente viajar na mesma classe do passageiro, na cadeira ao lado. A companhia também pode providenciar um comissário como acompanhante.

 

A nova resolução também proíbe as companhias aéreas de limitarem a quantidade de passageiros com necessidades especiais nos voos. Pela norma anterior, elas podiam fazer essa limitação em alguns casos, como em “situações que afetem a segurança de voo”.

 

O passageiro deve informar à empresa as assistências especiais que forem necessárias no momento da compra do bilhete, com antecedência mínima de 48 horas antes da partida do voo para casos gerais e 72 horas nos casos em que é necessário acompanhante.

 

MAIS MUDANÇAS – Outra medida da nova resolução é que as empresas aéreas ampliem de 10% para 50% o número de assentos de corredor com braços móveis em aeronaves com 30 assentos ou mais, para facilitar a acomodação de pessoas com necessidades especiais. Esses assentos com braços móveis têm que ficar nas partes dianteira e traseira da aeronave, o mais próximo possível das saídas.

 

A Anac também transferiu das companhias aéreas para o operador aeroportuário a responsabilidade pelos equipamentos usados na locomoção do passageiro com deficiência dentro do aeroporto, como aparelhos de ascenso e descenso ou rampas. A empresa aérea continua responsável pelo embarque e desembarque do passageiro, mas elas poderão usar os equipamentos disponíveis no aeroporto.


Segundo a Anac, as mudanças propostas estão em sintonia com as disposições da Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência e irão melhorar o atendimento  a esses passageiros.

O novo regulamento passou por audiência pública em 2012 e entra em vigor em 180 dias.

 

Fonte: G1 | Via Anac

 

Passo Firme – 17/07/2013
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Próteses ortopédicas em promoção no CMW

Alguns dos joelhos com condições especiais este mês no CMW
Alguns dos joelhos com condições especiais este mês no CMW

INFORME PUBLICITÁRIO – Para os amputados que estão em vias da primeira protetização – e mesmo aqueles que já usam próteses e desejam substituir componentes – o Centro Marian Weis (CMW), em São Paulo, está com promoções em diversas próteses este mês de julho.

Segundo o diretor administrativo do CMW, Ian Guedes, estão sendo oferecidos, por preços extremamente competitivos, kits com os joelhos 3R80, 3R60, 3R106 e C-Leg, para amputados transfemorais, e kits para transtibiais com o novo pé Triton, da Ottobock.

Os kits das próteses transfemorais são compostos de encaixe, tubos e adaptadores em titânio, joelho, pé e cosmética. “Não inclui liner, pois depende de cada paciente a solução que indicaremos”, informa. Os pés dos kits transfemorais variarão entre Axtion, Trias e Triton, dependendo do perfil do paciente, altura do mesmo e grau de mobilidade.

AVALIAÇÃO – Os pacientes interessados deverão entrar em contato com a clínica e agendar uma avaliação médica com o Dr. Marco Guedes, ortopedista fundador do Centro. “Tal avaliação é necessária para indicar os componentes mais adequados para cada paciente”, afirma Ian Guedes.

Segundo o diretor, o valor da consulta (R$600) só será cobrado caso o paciente opte em não fechar nenhum serviço com clínica. Já para quem comprar algum dos kits promocionais, além da consulta médica, ganhará de graça uma avaliação com a fisioterapeuta Mônica Yamaoka, além de cinco sessões de fisioterapia.

Ficou interessado e deseja mais informações? Entre em contato pelo (11) 3034-5110 e agende uma visita ao CMW!

(Com informações do CMW)

Passo Firme – 08/07/2013
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Especialista aponta quais devem ser os rumos da tecnologia assistiva

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Avanços incluem de cadeiras de rodas inteligentes a exoesqueleto robótico

Quando se fala na expressão Design Universal, entende-se que determinado produto, ambiente, ou serviço, por exemplo, pode ser usado pela maior parte das pessoas, independente de idade, habilidade, ou situação. No Brasil, é o Comitê Brasileiro de Acessibilidade, órgão vinculado à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é responsável pela criação de normas sobre o assunto. Atualmente, a entidade disponibiliza 16 normas, incluindo acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, por exemplo. Além disso, o comitê prevê requisitos de acessibilidade nos meios de transporte e na prestação de vários tipos de serviços.

Se de um lado é preciso fazer valer uma maior conscientização sobre como a acessibilidade deve ser encarada como requisito obrigatório em qualquer segmento da sociedade, por outro, os avanços da ciência acabam por desempenhar papel fundamental na diminuição das barreiras. A partir dessa premissa, surge uma área que há décadas vem pensando meios e maneiras para garantir o direito de ir e vir de pessoas com deficiência: a tecnologia assistiva.

Conforme destaca o professor José Antônio dos Santos Borges, pesquisador do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a tecnologia assistiva hoje dá suporte a, praticamente, todas as áreas de deficiência. “Isso é feito por meio de sofisticadas técnicas, como a síntese e reconhecimento de voz, inteligência artificial, visão artificial, robótica, mecatrônica e bioengenharia”, ressalta o pesquisador, que, junto à sua equipe, já criou alguns dos mais importantes softwares de acessibilidade do país, como o Dosvox, o MecDaisy e o Motrix.

José ressalta que entre as áreas com maior complexidade, se situam, neste momento, as tecnologias em que a mente atua diretamente como elemento de controle. Em outras palavras, já é realidade o cérebro poder controlar diretamente uma boa gama de dispositivos. Ou seja, por meio do pensamento, o ser humano, sem a necessidade de nenhuma ação mecânica, física, ou sonora, pode comandar um equipamento. O professor cita como exemplo os exoesqueletos, estruturas robotizadas que são “vestidas” por pessoas com deficiência motora grave, permitindo sua locomoção, cujo movimento é controlado diretamente pelo cérebro. “Esse controle ainda é limitado, mas é razoável supor que, em alguns anos, o controle direto pela mente abrirá fronteiras inagináveis para a amplificação do potencial humano”, prevê o especialista.

Um exemplo do desenvolvimento desse tipo de tecnologia no Brasil foi apresentado no programa do Globo Universidade sobre robótica, exibido no dia 11 de maio. O Centro de Robótica de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), vem estudando maneiras de tornar viável exoesqueletos para reabilitação médica de pessoas com deficiência, ou com problemas motores. Os exoesqueletos robóticos estão sendo testados para auxiliar pacientes em tratamentos fisioterápicos, atuando, por exemplo, na reabilitação de membros inferiores em pessoas que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

exoesqueleto

O FUTURO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA – No que tange os avanços tecnológicos na área, o pesquisador aponta como um campo especialmente promissor os de sistemas de locomoção, no qual as cadeiras de rodas se tornam cada vez mais inteligentes, e com formas inovadoras. Esses equipamentos permitem aos cadeirantes, por exemplo, subir escadas, assumir diversos posicionamentos (sentado, em pé, ou deitado); massagear o usuário; ou mesmo ser direcionadas apenas com o pensamento.

“Além disso, carros inteligentes já são capazes de dirigir sem o motorista, e isso é fabuloso para um cego que pode ‘dirigir’ seu carro, ou para uma pessoa sem movimentos físicos que pode controlá-lo sem dificuldade. Esses são apenas pequenos exemplos, pois o computador, com seu potencial de simular a capacidade humana de controlar as coisas, e com um poder de cálculo e memorização extraordinário, é usado a cada dia em ideias inovadoras, que nos surpreendem e trazem novas perspectivas com valor incalculável para quem ganha a habilidade de fazer o que antes não podia”, ressalta José.

Em termos conceituais, para onde está caminhando a tecnologia assistiva? Respondendo a essa pergunta, o pesquisador prevê que no futuro, partes do corpo do ser humano que funcionem precariamente possam ser substituídas por máquinas computadorizadas bem acopladas, sendo, provavelmente, comum a figura do “cyborg”, ou seja, a mistura de homem e máquina.

“Independente dessa possibilidade, que já é real, pois é comum que em pessoas cardíacas o coração já seja controlado através de um pequeno computador, a tecnologia já é usada para várias coisas. Ela pode dar potencial de leitura a quem não pode ler, movimentação para quem não se movimenta, acesso virtual no qual o presencial é impossível, visão e fala artificiais, mesmo que precárias, entre outras coisas. Neste campo, não há limite, ou melhor, o limite é nossa imaginação”, conclui.

Fonte: Globo Ciência

Passo Firme – 03/06/2013
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Modalidades olímpicas e paraolímpicas receberão investimentos de R$ 180 milhões

ESPORTES

A meta é colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas nos jogos de 2016

Como apoio às modalidades olímpicas e paraolímpicas na preparação para as Olimpíadas Rio 2016, o Ministério do Esporte repassará, por meio de convênios, um total de R$ 182,9 milhões a confederações, federações, clubes e Comitê Paraolímpico Brasileiro. Os projetos aprovados incluem desde o treinamento de equipes de base e seleções principais no Brasil e no exterior até a estruturação de centros de treinamento e compra de equipamentos. Estes recursos não fazem parte do Plano Brasil Medalhas 2016.

Por meio de chamada pública para entidades privadas, aberta em agosto do ano passado, o ministério recebeu 87 projetos, dos quais 57 foram aprovados. Os recursos, que vão contemplar 26 instituições, fazem parte do planejamento mais focado para os esportes olímpicos e paraolímpicos adotado em 2009, após a escolha do Rio para sede dos jogos de 2016.

De acordo com o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério e coordenador do projeto olímpico do governo federal , Ricardo Leyser, a meta é colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas da Olimpíada de 2016. “Para isso, é preciso que todas as modalidades atinjam seu melhor desempenho na história, independentemente da conquista de medalhas. As que já têm medalhas vão tentar aumentar a quantidade, mas aquelas que ainda não subiram ao pódio também devem contribuir com a meta, melhorando sua performance”, afirma Leyser. Desta forma, o ministério apoia modalidades que a princípio não constam como candidatas à conquista de medalhas em 2016, mas podem consegui-las em 2020, como por exemplo, o golfe e o rúgbi.

ESPORTES – Na bateria de convênios efetivada desde janeiro, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, conta com R$ 38,2 milhões para a preparação de suas seleções permanentes de 16 modalidades. O basquete e o vôlei vêm a seguir, com R$ 24 milhões cada.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e a Liga Nacional de Basquete (LNB) apresentaram propostas para preparação de seleções principais e de base e desenvolvimento de talentos. Também serão comprados equipamentos para ginásios que recebem jogos do Novo Basquete Brasil (NBB), da Liga de Desenvolvimento do Basquete e de competições regionais e estaduais de equipes de base e treinamentos de seleções. No total, são nove convênios com as duas entidades do basquete.

No caso da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), os recursos aprovados também serão aplicados na preparação de seleções, da categoria infantil à principal, assim como na realização de campeonatos brasileiros, em suas duas modalidades – quadra e praia.

O judô terá R$ 10 milhões para diversos projetos, como aquisição de novos equipamentos para desenvolvimento do esporte nos estados, formação de equipes de base e preparação de categorias juvenis, além de contratação de técnicos e equipe multidisciplinar para a seleção principal.

O Golfe adaptado será uma das novas modalidades que passarão a contar com investimento do Governo
O Golfe adaptado será uma das novas modalidades que passarão a contar com investimento do Governo

NOVAS MODALIDADES – Modalidades que, ao contrário, farão sua estreia no programa olímpico do Rio 2016, o golfe e o rúgbi também tiveram projetos aprovados. O golfe terá cerca de R$ 3,1 milhões e o rúgbi, R$ 8,4 milhões, para preparação de suas seleções, participação em competições e intercâmbios e compra de materiais.

Sete clubes tiveram projetos aprovados. O Pinheiros, de São Paulo, terá cerca de R$ 6,5 milhões para modernização de ginásio poliesportivo e piscina olímpica, preparação de atletas de alta performance e formação de talentos de natação, vôlei, basquete e handebol, além de compra de equipamentos para 15 modalidades olímpicas. O Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, outro exemplo, terá em torno de R$ 4 milhões para serem aplicados basicamente em judô, remo, ginástica e esgrima.

Há ainda quantias para projetos menores, como o proposto pela Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro, para compra de equipamentos e benefício a atletas olímpicos e paraolímpicos, de cerca de R$ 150 mil.

As 26 instituições com projetos aprovados são: Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Liga Nacional de Basquete (LNB), Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro (FTMRJ), Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Esporte Clube Pinheiros (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Minas Tênis Clube (MG), Sogipa (RS), Grêmio Náutico União (RS), UniLaSale (RS) e Sesi-SC.

RIO 2013 – Desde outubro de 2009, quando foi anunciado como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se prepara para receber atletas e visitantes no maior evento esportivo do planeta, a ser realizado pela primeira vez na América do Sul. A cidade passará por uma profunda transformação urbana e social: serão priorizadas as construções de vias expressas, túneis e moradia, linhas de BRT (sigla para Bus Rapid Transit – corredor exclusivo de ônibus) e revitalização da zona portuária.

Graças às realizações, em anos anteriores, dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos (2007), Jogos Mundiais Militares (2011) e também da Copa do Mundo de 2014, a cidade não terá de sair do zero para ser o centro do mundo esportivo em agosto de 2016. Na Vila Olímpica e Paralímpica, por exemplo, apenas 26% das instalações precisarão ser construídas.

Fonte: Ministério do Esporte

Passo Firme – 02/06/2013
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ABRIDEF quer agora o reajuste do valor máximo para compra de veículos 0 km para pessoas com deficiência

Em janeiro, a compra de veículo 0 km com isenção do ICMS – que antes beneficiava apenas pessoas com deficiência condutores - foi estendida às pessoas com deficiência física não condutores, bem como pessoas com deficiência visual, intelectual e autista
Em janeiro, a compra de veículo 0 km com isenção do ICMS – que antes beneficiava apenas pessoas com deficiência condutores – foi estendida às pessoas com deficiência física não condutores, bem como pessoas com deficiência visual, intelectual e autista

Depois de conseguir que a isenção do ICMS incidente na compra de veículos para pessoa com deficiência beneficie também os não-condutores, a Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef) agora está trabalhando para conseguir reajustar o limite máximo do valor do carro com isenção. Hoje, pessoas com deficiência só podem se beneficiar da isenção do imposto na compra de carros com preço máximo de até R$ 70 mil, o que deixa fora da lista os veículos maiores, muitas vezes necessários para ao transporte de equipamentos de locomoção e uso diário, necessários para algumas deficiências. “Queremos que o valor do t eto seja reajustado pelos índices da inflação do período até os dias de hoje, pois o último reajuste aconteceu, em 2009”, disse Rodrigo Rosso, presidente da entidade.

A inclusão dos não-condutores no benefício passou a valer em janeiro último e foi amplamente celebrada pela entidade porque muitas vezes as pessoas com deficiência que não dirigem são as que precisam de maior suporte. “Em vários casos, são as pessoas que possuem deficiências até mais graves e precisam ser levadas por terceiros na hora de se deslocar”, afirmou Rosso.

Desde que foi criada, há três anos, a Abridef vem se envolvendo diretamente na questão da isenção de impostos para compra de carro para a pessoa com deficiência. A primeira batalha, em conjunto com lideranças e entidades do segmento, foi pela prorrogação do prazo do convênio que vencia em abril de 2011 e foi prorrogado até dezembro de 2012. Logo em seguida, começava a batalha pela inclusão dos não-condutores, conquistada ainda em 2012.

O universo de pessoas com algum tipo de deficiência atinge 45 milhões em todo o país, quando incluímos os familiares, chegamos a uma parcela de mais de 100 milhões de pessoas no mercado de automóveis para pessoa com deficiência. De acordo com o presidente da Abridef, o volume de carros comercializados, no entanto, ainda é muito baixo. Em 2011 foram 32.500 veículos 0 km, mas em 2012 as montadoras comemoraram um aumento de 25% nas vendas em relação ao ano anterior, batendo a casa dos 42 mil carros comercializados com isenção de impostos para pessoa com deficiência. Com a isenção para não-condutores, o objetivo é dar oportunidade a uma grande parcela da população com deficiência e familiar es para aquisição do meio de transporte. Mais informações em http://www.abridef.org.br

ABRIDEF – Fundada em 2010, a Abridef é uma associação civil de Direito Privado, sem fins lucrativos e reúne os principais fabricantes de produtos e prestadores de serviços para o setor da pessoa com deficiência, mobilidade reduzida e idosos. Trabalha para normatizar o segmento e certificar produtos e serviços para o consumidor final por meio do SELO DE QUALIDADE ABRIDEF. Atualmente, conta com 50 associados em todo o Brasil e tem com objetivo promover o intercâmbio nacional e internacional de tecnologias, informações e experiências. Mais informações em www.abridef.org.br

Fonte: Assessoria

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Passo Firme – 23/05/2013
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Próteses personalizadas podem aumentar a autoestima de amputados

Personalização de próteses pode melhorar auto-estima de amputados Fotos: divulgação
Personalização de próteses pode melhorar auto-estima de amputados
Fotos: divulgação

Um projeto do Reino Unido intitulado “Alternative Limb” quer ajudar amputados a se adaptarem com as próteses, e até mesmo, se sentirem elegantes com elas, por meio da personalização.

Perder um membro do corpo pode ser um evento angustiante para os pacientes, o que afeta a imagem corporal e, portanto, a autoestima. Um projeto do Reino Unido intitulado Alternative Limb quer ajudar amputados a se adaptarem com as próteses, e até mesmo, se sentirem elegantes com elas, por meio da personalização.

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O projeto fundado por Sophie de Oliveira Barata, graduada da Universidade de Artes de Londres, especializada em efeitos especiais para cinema e televisão, permite que os pacientes de amputação personalizem as próteses convencionais de forma criativa. Eles podem criar seus próprios membros sob medida, transmitindo aspectos de sua personalidade e, ao mesmo tempo, ajudando-os a permanecer na moda.

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Peças criativas já foram confeccionadas como, por exemplo, uma “perna stereo” que possui alto-falantes embutidos, uma opção legal para quem gosta de música. Já para um ex-soldado a escolha foi de um design anatômico modular, e para uma jovem mãe, uma prótese cheia de flores.

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O estúdio também produz membros de aparência realista para aqueles que querem reconstruir sua aparência anterior.

Os interessados podem acessar o site do projeto e preencher um formulário, onde pode encontrar a média de valores que deseja investir. Eles variam de 3 mil a 15 mil libras, o equivalente a 9 mil e 40 mil reais, um preço não muito acessível.

Veja o vídeo:

Fonte: Ibahia

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Passo Firme – 22/05/2013
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Reatech 2013: tetraplégico escreve com os olhos e deficiente ouve via bluetooth

Homem utiliza aparelho auditivo com conexão via bluetooth a eletrônicos como TV e celular (Foto: Divulgação)
Homem utiliza aparelho auditivo com conexão via bluetooth a eletrônicos como TV e celular (Foto: Divulgação)

Empresas mostram tecnologias para melhorar a vida de deficientes. Evento, que ocorre até o próximo domingo (21),  traz campainha para surdos e dispositivo que ‘traduz’ para o braille. Além de dar voz a multidões, a tecnologia também pode dar a chance de deficientes auditivos ouvirem melhor e tetraplégicos escreverem.

Algumas dessas inovações deram forma a produtos, que mostrados na Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), que começou na quinta-feira (18) e termina no domingo (21), em São Paulo. “Em vez de usar a tecnologia para ficar falando mal dos outros no Facebook, a gente faz a vida das pessoas melhor”, disse Daniel Bronzeri, da empresa Métodos Soluções Inteligentes, um dos 300 expositores do evento. “A tecnologia tem esse poder”, afirma.

Computador desenvolvido para pessoas com deficiências motoras executa tarefas ao rastrear o olhar dos usuários (Foto: Divulgação)
Computador desenvolvido para pessoas com deficiências motoras executa tarefas ao rastrear o olhar dos usuários (Foto: Divulgação)

AUDIÇÃO VIA BLUETOOTH – A companhia vai apresentar em primeira mão a campainha para surdos. Chamado de Vibra Bell, o aparelho acopla uma câmera instalada ao botão da campainha, funciona em conjunto com um aplicativo e é conectado à internet. Toda a estrutura foi desenvolvida sobre o sistema operacional Android, do Google.

Quando tocado, o dispositivo dispara uma foto, que é enviada para o app do serviço instalado no smartphone do surdo. Com isso, diz Bronzeri, é possível saber não só que há alguém na porta, mas também identificar o indivíduo. Segundo ele, a empresa trabalha em uma nova função que abrirá a porta à distância. “O aplicativo tem maiores possibilidades, como para pessoas que têm mobilidade reduzida.”

Deficientes auditivos também são o foco da Oto-Sonic. A empresa é distribuidora da fabricante de aparelhos auditivos Bonafon, criadora de um dispositivo que daria inveja aos fãs dos fones mais modernos. É um aparelho auditivo que se conecta por bluetooth a aparelhos eletrônicos, como TVs, telefones fixo e móvel, tablets, computadores e GPS.

Aparelho da Linha Braille Brailliant traduz os caracteres de telas de computador, celula e tablets para o Braille. (Foto: Divulgação)
Aparelho da Linha Braille Brailliant traduz os
caracteres de telas de computador, celula e tablets
para o Braille. (Foto: Divulgação)

Mesmo usando aparelhos, os deficientes auditivos possuem dificuldade para ouvir os sons emitidos pela televisão, computadores e GPS, conta Elizabetta Radini, fonoaudióloga responsável pelo Departamento de Audição da Oto-Sonic. “O som vai se propagando no ar e perdendo energia. Dependendo do tamanho da sala, o som chega baixo ou distorcido”, explica.

Já a complicação com celulares e telefones decorre porque o captador de áudio do aparelho auditivo fica em cima da orelha. “Não dá para ouvir e falar ao mesmo tempo.”

O aparelho funciona assim: um adaptador é ligado aos eletroeletrônicos que não possuem canal direto de bluetooth para conectá-los ao aparelho auditivo –celulares e tablets não precisam de intermediação. Por meio do bluetooth, o som vai direto ao ouvido. Para controlar o som e atender ligações, o usuário carrega uma espécie de controle, que também serve como microfone.

O aparelho começou a ser importado para o Brasil no ano passado e já é utilizado, conta Randini. “Temos um paciente que não atendia ligações. Hoje, ele brinca que é o telefonista da casa.” Outra paciente, uma médica, costumava assistir cirurgias no iPad, mas sem áudio. Agora, ela já pode ouvir os comentários dos cirurgiões durante o procedimento.

OUTRAS TECNOLOGIAS – A feira também apresenta produtos tecnológicos para tetraplégicos. A Civiam leva computadores e tablets para deficientes motores, que permitem digitar com os olhos. O sistema de rastreamento ocular identifica para qual tecla o usuário está olhando e a escreve na tela.

Deficientes visuais não foram esquecidos. Há aparelhos portáteis que leem textos por eles para depois lhes narrar o conteúdo e dispositivos traduzem os caracteres exibidos em telas de computador, celula e tablets para o Braille.

Serviço

O que é: Reatech 2013| XII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Quando: 18 e 19 de abril (das 13h às 21h) e 21 e 22 de abril (10h às 19h).

Onde: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5

Entrada: Gratuita

Mais informações: www.reatech.tmp.br

Fonte: G1

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Passo Firme – 20/04/2013
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Arena Fonte Nova: dez andares de estrutura, com foco na acessibilidade

Um dos múltiplos acessos à arena
Um dos múltiplos acessos à arena

Torcedores terão acesso por elevadores, rampas e escadas. Deficientes contarão com piso tátil e assentos reservados. No total são quase 2,5 mil vagas de estacionamento

Os torcedores poderão entrar na Fonte Nova pelas quatro direções do estádio, por meio de rampas, escadas e elevadores. O edifício tem dez níveis e três anéis de arquibancadas (inferior, intermediária e superior). Em dias de eventos, as pessoas terão que passar por uma das 126 catracas que dão acesso ao local.
De acordo com o consórcio Arena Fonte Nova, o equipamento atende a todos os requisitos de acessibilidade. Além de rampas e elevadores, as pessoas com deficiência terão assentos reservados. São 358 lugares para pessoas com mobilidade reduzida, 66 vagas para cadeirantes, além de 500 assentos para acompanhantes e outros 60 para obesos. Há também acessibilidade para cadeirantes e portadores de mobilidade reduzida nas áreas VIP’s (camarotes e lounges).

A arena conta ainda com 16 cadeiras para deficientes visuais, numa área com piso tátil e acompanhamento de orientadores para a circulação segura. Os assentos dos deficientes visuais serão próximos às cabines de imprensa, para que eles acompanhem a narração dos jogos. O estádio é todo sinalizado e conta com 23 banheiros para deficientes.

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ANDAR POR ANDAR – É possível circular por todo o perímetro da arena por meio de rampas. Há também acessos pelos quatro níveis de estacionamento, escadas e elevadores, que podem levar direto a locais como os camarotes. O estádio chega a ter, em um dos seus níveis, 21 pontos de entrada e saída por escadas. Ao todo são nove elevadores.

A garagem reúne quatro pavimentos (níveís 1 a 4), sendo que o nível 2 é o mesmo do campo. No nível 3 há dois banheiros e dois quiosques de alimentação e o 4 é o mesmo dos vestiários, salas de coletiva de imprensa e zona mista. O quinto pavimento é reservado para a circulação geral de pessoas e soma oito banheiros e 15 quiosques de alimentação.

No sexto nível estão 11 banheiros, cinco quiosques de alimentação, além do lounge premium e do espaço cultural. Subindo um piso, chega-se aos camarotes e o espaço acima da “abertura da ferradura”, que após os eventos da FIFA será transformado em restaurante. Durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo, o local será um lounge VVip. Neste nível também há sete banheiros, além dos privativos dos camarotes.

O oitavo pavimento conta com o salão de mídia, 13 quiosques e 18 banheiros. O penúltimo piso é todo destinado às áreas técnicas para operar o estádio. Por fim, no nível 10 estão as cabines de imprensa.

Estacionamento conta com espaço para adeptos da "carona solidária"
Estacionamento conta com espaço para adeptos da “carona solidária”

ESTACIONAMENTO – Nos quatro níveis de estacionamento há 869 vagas, com espaços reservados para pessoas com deficiência e para veículos que adotam a carona solidária. No primeiro nível são 211 vagas, no segundo 403, no terceiro 174 e no quarto 81 postos. No total são 2.450 vagas de estacionamento. Isso porque, além das vagas nos pavimentos da arena, há um edifício garagem com 1,1 mil postos, e 500 vagas descobertas na área externa.

Fonte: Portal da Copa

Passo Firme – 16/04/2013
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Já viu uma libélula biônica? Pois ela existe!

Empresa alemã Festo, uma das líderes mundiais na área da robótica, apresentou recentemente ao mundo a sua última novidade: uma libélula biônica de 175 gramas que já provou que sabe voar.

Denominado “BionicOpter”, o robô tem uma envergadura de asas de 70 centímetros e um comprimento de 48 centímetros. As suas quatro asas são independentes, o que dá ao inseto robótico a capacidade de acelerar em qualquer direção e também para cima e para baixo. O BionicOpter, que pode ser controlado através de um simples smartphone, consegue ainda pairar e deslizar pelo ar sem bater as asas, além de que conta com sensores e outros componentes mecânicos inovadores.

libélula biônica

Num comunicado, um dos responsáveis da Festo, Heinrich Frontzek, afirma que se trata “de uma forma única de voar”, apenas possibilitada pela construção leve da libélula biônica. De acordo com a Canadian Manufacturing, a Festo planeja apresentar o novo brinquedinho na feira de tecnologia e automação Hannover Messe, que acontece de 8 a 12 de abril, em em Hannover, Alemanha.

(Com informações do site português Tecnologia)

Passo Firme – 31/03/2013 
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