Um recomeço de vida! Conheça a bonita história de superação de Kurt Yaeger

O vídeo acima foi sugerido pela leitora do blog Andréa Simões e mostra a história de superação de Kurt Yaeger. Vale a pena conferir!

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

“A vida prega muitas partidas mas esta história é a prova que podemos sempre dar a volta. Aqui fica o testemunho de como devemos “arregaçar as mangas” e lutar pelo que queremos da vida, mesmo que não seja pelo percurso mais fácil. Talvez só assim seremos capazes de dar o valor real à vida…”

Leia mais sobre Kurt Yaeger!

Passo Firme – 18/10/2013
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Centro Paraolímpico Brasileiro será instalado em São Paulo

A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo | Foto: Divulgação
A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo | Foto: Divulgação

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na ultima quarta-feira (4/9) a assinatura do contrato para as obras do Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, a ser erguido no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. O centro vai concentrar 15 modalidades e será o principal legado dos Jogos Paraolímpicos de 2016 em termos de infraestrutura esportiva para os esportes adaptados. Também será o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo.

A assinatura ocorreu na segunda-feira (02.09), no gabinete da secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, responsável pelo desenvolvimento do projeto, e teve a presença de representantes da empreiteira OAS, vencedora da licitação, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e dos atletas Maciel Souza e Bruna Satie, da bocha, Silvania Costa e Yohansson Nascimento, do atletismo, e Maurício Pomme, do tênis.

A contratação, no valor global de R$ 264,7 milhões, foi feita pelo Regime Diferenciado de Contratações públicas (RDC), criado pela lei federal 12.462 de 2011 para dar agilidade aos contratos de obras e serviços para a Copa do Mundo FIFA 2014, os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

A construção é financiada pelo governo federal e pelo governo do estado de São Paulo. O Centro de Treinamento, uma parceria com o CPB, é parte do Plano Brasil Medalhas, do governo federal, que vai aportar R$ 1 bilhão adicionais ao orçamento do esporte brasileiro entre 2013 e 2016, com a meta de projetar o Brasil entre as maiores potências esportivas do mundo a partir dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. No caso do esporte paraolímpico, o objetivo é que o país se classifique entre os cinco primeiros no quadro de medalhas, depois de ter conquistado o nono lugar nos Jogos de Pequim em 2008 e o sétimo em Londres 2012.

PIONEIRISMO – A instalação em São Paulo, que deve ficar pronta em 2015, é pioneira no país e servirá para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções; treinamento para futuras gerações de atletas de esportes adaptados; preparação física; formação de técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais; e desenvolvimento das ciências do esporte, no conceito de atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas.

As 15 modalidades previstas são: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis, tênis de mesa, triatlo e voleibol sentado. A concentração de modalidades em um só local é inspirada em países como Ucrânia, China e Coreia do Sul, que adotaram o modelo e obtiveram sucesso na preparação de atletas e seleções.

O centro de treinamento terá instalações esportivas indoor e outdoor, uma área residencial composta por alojamentos, refeitório e lavanderia e o Centro de Medicina e Ciências do Esporte, além de academia, vestiários e outros espaços de apoio.

Fonte: Ministério do Esporte

Passo Firme – 07/09/2013
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Garoto e golfinho amputados nadam juntos nos EUA

O encontro aconteceu no tanque do Aquário Marinho de Clearwater, nos EUA, no dia 16 de agosto, mas a imagem foi divulgada no último domingo (1º) pela agência Associated Press.
O encontro aconteceu no tanque do Aquário Marinho de Clearwater, nos EUA, no dia 16 de agosto, mas a imagem foi divulgada no último domingo (1º) pela agência Associated Press.

Foi um sonho tornado realidade: Winter, uma golfinho com uma cauda artificial, recebeu no aquário Cieran Kelso, um menino de oito anos que perdera as pernas devido a uma meningite. Os dois brincaram juntos, como a criança sempre quis.

Winter, uma fêmea de golfinho que perdeu a cauda num acidente com uma armadilha para caranguejos, tornou-se na estrela do Aquário Marinho de Clearwater, nos Estados Unidos. O espaço passou, em 2005, por uma grave crise econômico e só a presença de Winter, que passou a usar uma prótese, permitiu quadruplicar o número de visitantes e salvar o aquário.

Nesse mesmo ano de 2005, uma criança perdeu as pernas, no Reino Unido, devido à meningite. Cieran Kelso era ainda bebé, mas já adorava nadar. O pai, com a ajuda da madrasta, conseguiu confecionar umas barbatanas que podem ser acopladas às próteses, permitindo ao menino continuar a nadar.

Separados por um oceano, a golfinho e o humano nadaram juntos (veja o vídeo) no último dia 16 de agosto (mas só recentemente Associated Press divulgou o caso). Cieran Kelso adora cetáceos desde que viu, há dois anos, o filme “Winter, o Golfinho”, que narra a amizade entre um menino e um golfinho que perdera a cauda numa armadilha para caranguejos. Ao saber desta história, uma agência de viagens da Flórida (EUA) tratou de juntar Winter e Cieran Kelso.

Assim, a 16 de agosto, o menino de oito anos com próteses conseguiu brincar e nadar com um golfinho com próteses.

Fonte: PT Animal | Via Mail Online e Associated Press

Passo Firme – 05/09/2013
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Atletas paralímpicos brasileiros são homenageados em São Paulo

Responsáveis por 35 das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Atletismo, na França, e de Natação, no Canadá, neste ano, 17 atletas do Time São Paulo Paralímpico foram recebidos pelo governador paulista Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes Foto: Edson Lopes Jr./Governo do Estado de São Paulo / Divulgação
Responsáveis por 35 das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Atletismo, na França, e de Natação, no Canadá, neste ano, 17 atletas do Time São Paulo Paralímpico foram recebidos pelo governador paulista Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Edson Lopes Jr./Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

Depois de participar dos Mundiais Paralímpicos de natação e de atletismo, boa parte dos atletas da Seleção Brasileira foi recebida nesta quarta-feira (21) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Uma breve cerimônia e homenagem pelo desempenho dos brasileiros marcou a solenidade, realizada no Palácio dos Bandeirantes – sede do governo paulista.

“É uma enorme alegria poder receber os atletas e estar junto com eles. O Time São Paulo foi responsável por grande parte das medalhas conseguidas pelo Brasil. Vocês, atletas, são exemplo. O Comitê Paralímpico Brasileiro pode contar conosco sempre”, disse Alckmin.

O Time São Paulo, ao qual o mandatário paulista se refere, é um grupo de atletas paralímpicos que recebe aporte do governo estadual. Ao todo, 44 atletas são apoiados, espalhados por nove modalidades: atletismo, bocha, paracanoagem, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, judô, remo e vela. Nomes como Daniel Dias e Alan Fonteles, por exemplo, recebem auxílio do programa paulista.

No Mundial Paralímpico de Atletismo, disputado em Lyon (FRA), o Brasil teve a sua melhor performance histórica, ao obter 40 medalhas no total. Foram 16 láureas douradas, dez de prata e outras 14 de bronze. O desempenho rendeu ao país o terceiro lugar no quadro de medalhas.

Já o time que foi ao Mundial Paralímpico de Natação conquistou o sexto posto entre as nações participantes. Foram 26 medalhas, sendo que 11 delas de ouro, nove de prata e outras seis de bronze. Somente Daniel Dias foi responsável por seis medalhas de ouro e outras duas de prata.

O desempenho satisfez o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Também presente na homenagem, ele ressaltou que o trabalho tem caminhado da forma correta rumo aos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

“Estamos exatamente onde nós gostaríamos de estar neste momento. São os primeiros Mundiais, ainda há os Mundiais de 2015, e foi um início de ciclo em que os resultados foram muito positivos. Não só mantivemos os atletas que já tínhamos, como houve também a afirmação de alguns e o surgimento de outros novos”, disse Parsons, em rápida entrevista ao L!Net.

Fonte: Terra | Via L!Net

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BRASIL LEVA 11 OUROS NO MUNDIAL PARALÍMPICO DE NATAÇÃO EM MONTREAL
AMPUTADO POR TREM, BRASILEIRO DE 18 ANOS QUEBRA RECORDE NA NATAÇÃO E ANIMA PARA 2016

Passo Firme – 22/08/2013
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Brasil leva 11 ouros no Mundial Paralímpico de Natação em Montreal

Equipe brasileira vibra com o ouro e o recorde americano do revezamento (Foto: Marcelo Régua/CPB)
Equipe brasileira vibra com o ouro e o recorde americano do revezamento (Foto: Marcelo Régua/CPB)

O Brasil encerrou no domingo (18) a sua participação no Mundial Paralímpico de Natação em sexto lugar no quadro geral de medalhas. Os atletas do País subiram ao pódio 26 vezes em Montreal, no Canadá, que recebeu a competição, com 11 medalhas de ouro, nove de prata e seis de bronze.

Daniel Dias foi o maior vencedor do Brasil em Montreal, com seis ouros, além de duas pratas. André Brasil faturou três ouros e também três pratas. As outras medalhas de ouro do Brasil foram conquistadas por Roberto Alcalde e Susana Schnarndorf. O quadro de medalhas foi liderado pela Ucrânia, com 33 ouros, 22 pratas e 29 bronzes.

Principais representantes da natação paralímpica brasileira, Daniel Dias e André Brasil encerraram a participação no Mundial com a conquista de mais uma medalha de ouro cada. Daniel venceu a disputa dos 50 metros livre classe S5 e Andre levou o ouro nos 50 metros livre S10.

No Mundial anterior, em 2010, o Brasil também faturou 26 medalhas, mas 14 de ouro, todas conquistadas por André Brasil e Daniel Dias em provas individuais. Assim, Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, fez um balanço positivo da participação em Montreal.

“Ficamos exatamente onde planejamos terminar esta competição, nos mantendo entre as principais forças da natação mundial. O que mostra que continuamos seguindo o nosso planejamento rumo ao Rio/2016”, afirmou o dirigente, destacando o surgimento de novos nomes na natação paralímpica do Brasil.

“Além da confirmação da força de Andre Brasil e Daniel Dias, a competição no Canadá apresentou novos e jovens medalhistas, como Roberto Alcalde, Talisson Glock e Matheus Rheine, nos deixando animados para o futuro. E ainda tivemos o ouro, muito comemorado da Suzana Schnardorf, que apesar de não ser jovem, está no esporte paralimpico há apenas três anos”, completou.

Fonte: Clic Folha | Via Estadão Conteúdo

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AMPUTADO POR TREM, BRASILEIRO DE 18 ANOS QUEBRA RECORDE NA NATAÇÃO E ANIMA PARA 2016

Passo Firme – 21/08/2013
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Amputado por trem, brasileiro de 18 anos quebra recorde na natação e anima para 2016

Talisson, 18 anos, é esperança para Rio 2016 Foto: Washington Alves / Mpix / CPB / Divulgação
Talisson, 18 anos, é esperança para Rio 2016
Foto: Washington Alves / Mpix / CPB / Divulgação

Talisson Henrique Glock (foto) tem 18 anos, pratica natação há nove, mas só há quatro passou a competir, o que o levou a ser chamado para integrar a Seleção Brasileira dois anos atrás. Todos esses números podem ser redirecionados a apenas um, icônico, para o qual o atleta, vítima de um acidente com um trem na infância, mantém o foco: 2016. O jovem nadador se tornou uma das esperanças para a Paralimpíada do Rio de Janeiro.

O crescimento na carreira ficou evidente na quinta-feira, no Mundial Paralímpico de Montreal, onde conseguiu a medalha de prata nos 200 m medley S6, prova que deve ser sua principal em 2016. Para isso, quebrou o recorde das Américas duas vezes – primeiro nas eliminatórias, depois na final -, com 2min44s85. “Vou continuar treinando para essa prova, que é uma das minhas melhores. A outra é os 100 m costas. Estou entrando para o borboleta também”, disse, animado.

Talisson começou a praticar natação aos 9 anos de idade porque sua mãe, preocupado, não o queria enfurnado dentro de casa após um acidente com um trem em Joinville, cidade onde nasceu e cresceu. O garoto foi atropelado nas proximidades da escola e teve braço e perna direita amputados. Não se sabe ao certo o que aconteceu. “Eu não lembro. Só posso falar o que minha mãe me conta”.

Ela foi alertada do ocorrido por um amigo de Talisson, que o viu preso entre os trilos e o trem ao sair da escola, localizada ao lado da ferrovia. “Quando minha mãe chegou, o trem ainda estava em cima de mim. Passaram oito vagões em cima do meu corpo”, explicou o atleta, que perdeu muito sangue e só não morreu pela rapidez da equipe do PA 24 horas (Pronto Atendimento) da cidade.

Talisson ficou 23 dias internado, e depois, em casa, começou a fazer uma recuperação que definiu como “rápida”. Quanto à natação, o talento apareceu rapidamente também. “Vi que levava jeito e, um ano depois, já estava no Estadual, no Brasileiro”, contou. Atualmente, já não mora mais próximo à ferrovia: faz parte do Time São Paulo, mas treina no Rio de Janeiro. “É meio indefinido”, afirmou, aos risos. O que se espera é que, em 2016, esteja mesmo na cidade carioca para a Paralimpíada, já que alimenta chance de medalha de ouro: “acredito que dê, sim”.

Fonte: Terra

Passo Firme – 19/08/2013
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Vídeo: Lutador amputado vence em estréia no WSOF

Nick Newell, lutador sem a mão e parte do antebraço esquerdos, está invicto no MMA
Nick Newell, lutador sem a mão e parte do antebraço esquerdos, está invicto no MMA

Lutador com amputação congênita no antebraço esquerdo, Nick Newell mostrou para o mundo que suas limitações físicas não são impeditivos para atuar em alto nível no MMA profissional e mantém-se invicto na carreira com 10 vitórias consecutivas.

O profissional americano de 27 anos enfrentou no último sábado (10) Keon Candwell pelo evento WSOF 4, promoção em franca ascensão que busca fazer frente ao UFC com grandes atletas de alto nível em seus espetáculos.

Nick mostrou por mais uma vez que é capaz de atuar como profissional independentemente de sua amputação, mostrando-se invejável em sua técnica e preparo físico como atleta, finalizando seu adversário.

Assista abaixo a luta:

Fonte: MMA Space

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“LUTAR COM UM BRAÇO É ALGO MALUCO”, DIZ PRESIDENTE DO UFC

Passo Firme – 12/08/2013
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Pauê inicia travessia oceânica de 400km

Pauê é o primeiro surfista biamputado do mundo, e divide sua agenda atual entre palestras de incentivo pessoal em grandes empresas, treinos de triathlon, canoagem oceânica e surf.
Pauê é o primeiro surfista biamputado do mundo, e divide sua agenda atual entre palestras de incentivo pessoal em grandes empresas, treinos de triathlon, canoagem oceânica e surf.

Pauê foi o primeiro surfista biamputado do mundo; ele fará parte do Desafio Superágua

Dez dias dentro de um caiaque oceânico remando mais de 400 quilômetros partindo de Parati (RJ) com destino a Santos (SP). Esta será a meta que o paraatleta (biamputado) surfista/campeão de triathlon e canoísta Paulo Eduardo, o Pauê, terá que cumprir desde a última quarta-feira (05) e o dia 15 de junho, no desafio Superágua.

– Os principais objetivos desse projeto (Superágua) serão divulgar a canoagem adaptada e estimular jovens sadios ou com limitações a conhecerem o mundo através da prática do esporte – explicou Pauê, que ainda deu mais detalhes sobre a construção do projeto:

– No final de 2008 fiz a transição da prática do triathlon para a canoagem, trabalhando inicialmente com curtas distâncias. Acabei pegando gosto pelo endurance e fiz, em 2011, uma travessia pelas praias do Guarujá, cerca de 38km, na companhia do Fabio Paiva. Tive mais certeza da capacidade de realizar esse feito depois que dei a volta na Ilha de Santo Amaro, onde percorri 76km em 10h e 45min. Esse foi o “start” para começar a planejar o projeto.

Após a travessia de canoa de Parati até Santos, que será acompanhada por uma equipe de apoio com cinegrafista, médico, marinheiro, gerente geral do projeto, produtor e assistente, o Superágua será transformado em um documentário e material para palestras que serão ministradas nas principais universidades de Educação Física do Estado de São Paulo.

– Hoje eu treino cerca de duas horas diariamente, cerca de 10 a 15km de remada. Uma vez por semana faço um treino longo, cerca de 30 a 40km com duração de quatro a cinco horas. Quero muito poder contar essa história para os outros depois da travessia – revelou Pauê.

pauê

Pauê é o primeiro surfista biamputado do mundo, e divide sua agenda atual entre palestras de incentivo pessoal em grandes empresas, treinos de triathlon, canoagem oceânica e surf. Com uma experiência de nove anos como palestrante, já realizou apresentações em mais de 100 multinacionais.

No lado esportivo como triatleta, Pauê, que é formado em fisioterapia, tem o título de campeão mundial de triathlon (2002), pentacampeão brasileiro de triathlon (2002 a 2006) e tetracampeão internacional de triathlon (2002, 2003, 2006 e 2007) como suas principais conquistas. Como surfista, utilizando sua própria técnica em se equilibrar na prancha de joelhos, Pauê já domou ondas em diversas praias nos quatro cantos do mundo. Desde 2009, dedica-se a modalidade de canoagem oceânica. Fora das águas do mar ou das pistas de corrida, Pauê dedica-se à criação de diversos projetos esportivos com foco em endurance e inclusão social.

Em seu currículo possui também a autoria de sua própria biografia batizada de “Caminhando com as próprias pernas”, publicado em 2008 e o documentário “Pauê – O Passo de Um Vencedor”, filme que registra a vida e os momentos de superação do paraatleta, lançado em maio de 2013.

Fonte: LanceNet

Passo Firme – 07/06/2013
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Modalidades olímpicas e paraolímpicas receberão investimentos de R$ 180 milhões

ESPORTES

A meta é colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas nos jogos de 2016

Como apoio às modalidades olímpicas e paraolímpicas na preparação para as Olimpíadas Rio 2016, o Ministério do Esporte repassará, por meio de convênios, um total de R$ 182,9 milhões a confederações, federações, clubes e Comitê Paraolímpico Brasileiro. Os projetos aprovados incluem desde o treinamento de equipes de base e seleções principais no Brasil e no exterior até a estruturação de centros de treinamento e compra de equipamentos. Estes recursos não fazem parte do Plano Brasil Medalhas 2016.

Por meio de chamada pública para entidades privadas, aberta em agosto do ano passado, o ministério recebeu 87 projetos, dos quais 57 foram aprovados. Os recursos, que vão contemplar 26 instituições, fazem parte do planejamento mais focado para os esportes olímpicos e paraolímpicos adotado em 2009, após a escolha do Rio para sede dos jogos de 2016.

De acordo com o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério e coordenador do projeto olímpico do governo federal , Ricardo Leyser, a meta é colocar o Brasil entre as dez principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas da Olimpíada de 2016. “Para isso, é preciso que todas as modalidades atinjam seu melhor desempenho na história, independentemente da conquista de medalhas. As que já têm medalhas vão tentar aumentar a quantidade, mas aquelas que ainda não subiram ao pódio também devem contribuir com a meta, melhorando sua performance”, afirma Leyser. Desta forma, o ministério apoia modalidades que a princípio não constam como candidatas à conquista de medalhas em 2016, mas podem consegui-las em 2020, como por exemplo, o golfe e o rúgbi.

ESPORTES – Na bateria de convênios efetivada desde janeiro, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, conta com R$ 38,2 milhões para a preparação de suas seleções permanentes de 16 modalidades. O basquete e o vôlei vêm a seguir, com R$ 24 milhões cada.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e a Liga Nacional de Basquete (LNB) apresentaram propostas para preparação de seleções principais e de base e desenvolvimento de talentos. Também serão comprados equipamentos para ginásios que recebem jogos do Novo Basquete Brasil (NBB), da Liga de Desenvolvimento do Basquete e de competições regionais e estaduais de equipes de base e treinamentos de seleções. No total, são nove convênios com as duas entidades do basquete.

No caso da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), os recursos aprovados também serão aplicados na preparação de seleções, da categoria infantil à principal, assim como na realização de campeonatos brasileiros, em suas duas modalidades – quadra e praia.

O judô terá R$ 10 milhões para diversos projetos, como aquisição de novos equipamentos para desenvolvimento do esporte nos estados, formação de equipes de base e preparação de categorias juvenis, além de contratação de técnicos e equipe multidisciplinar para a seleção principal.

O Golfe adaptado será uma das novas modalidades que passarão a contar com investimento do Governo
O Golfe adaptado será uma das novas modalidades que passarão a contar com investimento do Governo

NOVAS MODALIDADES – Modalidades que, ao contrário, farão sua estreia no programa olímpico do Rio 2016, o golfe e o rúgbi também tiveram projetos aprovados. O golfe terá cerca de R$ 3,1 milhões e o rúgbi, R$ 8,4 milhões, para preparação de suas seleções, participação em competições e intercâmbios e compra de materiais.

Sete clubes tiveram projetos aprovados. O Pinheiros, de São Paulo, terá cerca de R$ 6,5 milhões para modernização de ginásio poliesportivo e piscina olímpica, preparação de atletas de alta performance e formação de talentos de natação, vôlei, basquete e handebol, além de compra de equipamentos para 15 modalidades olímpicas. O Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, outro exemplo, terá em torno de R$ 4 milhões para serem aplicados basicamente em judô, remo, ginástica e esgrima.

Há ainda quantias para projetos menores, como o proposto pela Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro, para compra de equipamentos e benefício a atletas olímpicos e paraolímpicos, de cerca de R$ 150 mil.

As 26 instituições com projetos aprovados são: Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Liga Nacional de Basquete (LNB), Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Confederação Brasileira de Golfe (CBG), Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), Federação de Tênis de Mesa do Rio de Janeiro (FTMRJ), Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Esporte Clube Pinheiros (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Minas Tênis Clube (MG), Sogipa (RS), Grêmio Náutico União (RS), UniLaSale (RS) e Sesi-SC.

RIO 2013 – Desde outubro de 2009, quando foi anunciado como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se prepara para receber atletas e visitantes no maior evento esportivo do planeta, a ser realizado pela primeira vez na América do Sul. A cidade passará por uma profunda transformação urbana e social: serão priorizadas as construções de vias expressas, túneis e moradia, linhas de BRT (sigla para Bus Rapid Transit – corredor exclusivo de ônibus) e revitalização da zona portuária.

Graças às realizações, em anos anteriores, dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos (2007), Jogos Mundiais Militares (2011) e também da Copa do Mundo de 2014, a cidade não terá de sair do zero para ser o centro do mundo esportivo em agosto de 2016. Na Vila Olímpica e Paralímpica, por exemplo, apenas 26% das instalações precisarão ser construídas.

Fonte: Ministério do Esporte

Passo Firme – 02/06/2013
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Mogi das Cruzes sedia VII Copa do Brasil Futebol de Amputados

CBFA

Na próxima quinta-feira (30), até o dia 02 de junho, acontece na cidade de Mogi da Cruzes a VII Copa do Brasil Futebol de Amputados. O evento reúne equipes de vários locais do Brasil e terá o atacante da Seleção Brasileira, Rogério Rodrigues, mais conhecido como Rogerinho R9, jogando pela equipe Smel Mogi.

A Copa é organizada pela Associação Brasileira de Deficientes Físicos (ABDDF), Instituto Só Vida e a Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. “Os melhores jogadores serão escolhidos para disputar a Copa América, que será em setembro, na cidade de Cataguases MG”, afirma Rogerinho.

Uma dificuldade que o jogador driblou foi conseguir que ao menos 7 equipes, das 12 do Brasil, participem do evento. Isso sem falar na alimentação e premiação dos jogadores.

Equipes já confirmadas:

Smel Mogi – Mogi das Cruzes

FA - smel_mogi_campea

ADFEGO – Goiânia

FA - Goiania

AMDA – Minas Gerais

FA-MINAS

Instituto Só Vida – Mogi das Cruzes

fa-instituto

UNI BH – Belo Horizonte

FA - UNIBH

ASSAMA – Maringá PR

FA-ASSAMA

ANDEF – RJ

FA-ANDEF

Fonte: Cosmo Online / Via ABDDF

Passo Firme – 28/05/2013
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Jogador supera amputação e vira exemplo na Áustria

Jogador supera a amputação e pode jogar profissionalmente
Jogador supera a amputação e pode jogar profissionalmente

Martin Hofbauer, de 20 anos, será o primeiro amputado a jogar profissionalmente

Uma doença como o câncer nunca é fácil de se superar, ainda mais quando o obriga a amputar um membro. Fica quase impossível quando se é um jovem, cheio de sonhos e expectativas de se tornar um jogador profissional. Mas o austríaco Martin Hofbauer, de 20 anos, conseguiu. O garoto foi o primeiro jogador da história a jogar utilizando uma prótese no lugar da perna.

Numa decisão nunca antes vista, a Fifa permitiu que o jogador, do UFC Miesenbach, da segunda divisão austríaca, jogasse com o auxílio de sua prótese. Em entrevista ao jornal local Graz Kleine Zeitung, Hofbauer se disse extremamente feliz, pois ele poderá servir de exemplo para outros deficientes físicos não desistirem de seus sonhos de jogarem profissionalmente. Pode-se dizer que Hofbauer é, sim, um verdadeiro campeão.

Fonte: Esporte Interativo / Yahoo

Passo Firme – 13/05/2013

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Brasileiros terminam entre os dez melhores na Maratona de Londres

Ozivam em ação durante os Jogos de Londres-2012
Ozivam em ação durante os Jogos de Londres-2012

Três atletas paralímpicos brasileiros participaram da tradicional Maratona de Londres, realizada na manhã deste domingo, 21, nas ruas da capital inglesa, e concluíram a prova com resultados expressivos.

Ozivam Bonfim foi o melhor brasileiro ao cruzar a linha de chegada após percorrer os 42.195m da corrida em 2h39min23, tempo que o deixou na terceira colocação em sua classe (T44-T46). Na última vez que correra em Londres, na maratona que encerrou os Jogos Paralímpicos de Londres-2012, Ozivam fora dois minutos mais rápido e terminara na quarta colocação.

O atual campeão paralímpico da maratona, o brasileiro Tito Sena, concluiu em 2h42min56 e ficou em quarto na mesma classe neste domingo. Nos Jogos-2012, ele conquistara o ouro com um tempo de 2h30min49, mas o percurso não era o mesmo do percorrido neste domingo.

Já Ezequiel Silva foi o sexto melhor do domingo marcou 2h46min57, também na classe T44-T46

O campeão da prova entre os atletas paralímpicos foi o marroquino El Amin Chentouf, com o tempo de 2h24min00.

Fonte: CPB

Passo Firme – 22/04/2013
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Alan Fonteles supera americano em Copa e brinca: ‘Bolt que me espere’

Fonteles chega bem à frente do americano na prova dos 150m
Fonteles chega bem à frente do americano na prova dos 150m

Brasileiro, medalha de ouro nos 200m em Londres, vence Jerome Singleton no duelo paralímpico dos 150m; Franciela das Graças triunfa no feminino

Nos Jogos de Londres 2012, Alan Fonteles surpreendeu o mundo e derrotou o sul-africano, e favorito, Oscar Pistorius para ser campeão paralímpico dos 200m (veja o vídeo). Na manhã deste domingo (31), o brasileiro não teve problemas para superar o americano Jerome Singleton no primeiro desafio do evento “Bolt Contra o Tempo”, na Praia de Copacabana (foto). Com o tempo de 15s68, Fonteles venceu a corrida mano a mano de 150m com sobras e brincou desafiando Usain Bolt, bicampeão olímpico dos 100m, 200m e 4x100m.

“Fiz 15s68. Bolt que me espere”, brincou Fonteles. O recorde mundial dos 150m pertence ao jamaicano, que tenta batê-la no Rio. A marca é de 14s35.

Sob sol forte e com uma boa presença de público na Praia de Copacabana, Fonteles não teve um bom início. O americano campeão mundial dos 100m, em 2011, largou melhor. Mas, com o incentivo da torcida, o brasileiro se recuperou, assumiu a ponta no meio da prova e abriu vantagem para vencer com quase um segundo de diferença (15s68 x 16s45).

“Minha largada não costuma ser muito boa, mas cresci ali pelo meio e consegui colocar uma velocidade boa, como foi em Londres. Queria agradecer a presença de todos. Isso aqui é uma prévia do que vai acontecer em 2016. Tenho certeza que vão estar todos nos estádios torcendo para os brasileiros. Nós vamos fazer bonito”, avisou o brasileiro, já de olho nos Jogos Olimpícos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

francielaDESAFIO FEMININO – Em seguida, foi a vez do desafio feminino. Com tempo de 16s75, Franciela das Graças foi a vencedora, à frente de Rosângela dos Santos e Vanda Gomes, que chegaram juntas com 17s12, e Evelyn Santos, a quarta, com 17s75.

“Foi muito bom competir perto desse pessoal, do calor do brasileiros. Foi uma prova diferente, a gente não está acostumado a correr 150m em linha reta, senti um puco de dificuldade no fim, mas foi muito bom”, comentou Franciela.

A brasileira também mostrou satisfação de participar do mesmo evento que o maior nome do atletismo mundial. “É um privilégio correr antes do Bolt, que é um ídolo de todos nós. Entre nós, ele é exatamente do jeito que é na pista, extrovertido, brincalhão. O que se vê na TV ele é pessoalmente”, disse.

EVENTO PRINCIPAL – No desafio principal do evento “Bolt Contra o Tempo”, o astro jamaicano terá de enfrentar o antiguano Daniel Bailey, o equatoriano Alex Quiñones e o brasileiro Bruno Lins. Bolt tentará superar o melhor tempo do mundo na prova de 150m (14s35), que é dele mesmo. O GLOBOESPORTE.COM transmite o desafio ao vivo.

Fonte: Globo Esportes

Passo Firme – 1º/4/2013
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Nado de superação: Janderson Veigas estreia como paratleta após amputação de perna

Janderson

O atleta treina há dois meses no Rio Negro Clube e neste fim de semana vai participar da sua primeira competição, o Circuito Caixa Loterias de Atletismo, Natação e Halterofilismo

Aos 20 anos, a vida do então estudante de administração, Janderson Veigas, hoje com 22 anos, tomou um rumo totalmente diferente. Após curtir uma noite com os amigos, ele sofreu um acidente de carro, passou por várias cirurgias e teve a perna direita amputada. Para superar a fatalidade Janderson foi buscar forças no esporte. “Na UTI eu sonhei que estava nadando, eu nem sabia que ia ter que amputar a perna ainda. E aí quando saí do hospital os médicos disseram que eu não ia mais andar, porque a minha perna esquerda também estava machucada. Mas comecei a fazer fisioterapia e também aula de natação e com um tempo fui ganhando força e hoje já tenho mais liberdade e independência, e com a prótese consigo me movimentar melhor”, disse o paratleta.

Janderson treina há dois meses no Rio Negro Clube e neste fim de semana vai participar da sua primeira competição, o Circuito Caixa Loterias de Atletismo, Natação e Halterofilismo – etapa Norte e Nordeste. O evento que acontecerá na Vila Olímpica de Manaus e na Arena Amadeu Teixeira, Zona Oeste, definirá os atletas que participarão do Campeonato Brasileiro, que acontecerá no segundo semestre. “A recuperação do Janderson é recente e ainda é muito cedo para fazer qualquer previsão sobre o futuro dele como paratleta. Mas ele é muito esforçado, até se mudou para o Centro da cidade para ficar mais perto do Rio Negro. A condição física dele melhorou bastante nesses últimos meses e para gente isso é muito mais importante que qualquer medalha ou vaga na seleção brasileira”, comentou Wellington Chaves, técnico de natação do Rio Negro.

Ainda segundo o treinador, Janderson ainda não sabe em qual categoria vai competir. “No sábado ele vai participar de uma prova classificatória para sabermos em qual categoria ele deve competir. Mas acredito que ele fique na classe alta, pois tem uma restrição mínima de movimento e muita mobilidade”, explicou.

Apesar do pouco tempo, Janderson está entusiasmado com a sua estreia em um torneio profissional. “Estou me dedicando bastante ao esporte, antes do acidente eu praticava basquete e futebol com os amigos, mas não era nada profissional. Agora é diferente, estou empenhado e tenho certeza de que esse torneio no sábado, será o primeiro de muitos outros”, comentou.

Janderson teve mais de sete fraturas na perna, passou por várias cirurgias para tentar “recuperar” a perna, mas não teve sucesso e acabou perdendo o membro, um choque muito grande para um jovem. Mas ele deu a volta por cima e com o apoio da família e do esporte hoje ele tem uma vida feliz e saudável. “Minha mãe, minha namorada e minha irmã me deram muita força, Elas, as mulheres da vida, me ajudaram a aceitar essa situação da melhor forma possível. E com a natação eu me sinto mais feliz, completo”, finalizou.

Fonte: A Crítica

Passo Firme – 19/03/2013
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Ciclista atropelado na Paulista terá prótese adaptada para poder desenhar

Nelson-Nolé

Empresário de Sorocaba, SP, irá doar membro adaptado ao jovem. Rapaz de 21 anos perdeu o braço em um atropelamento na Av. Paulista.

“David não vai precisar abandonar a paixão pela arte”. É assim o empresário Nelson Nolé – especialista no ramo de próteses ortopédicas em Sorocaba (SP) – avalia a situação do ciclista que teve um braço amputado depois de ser atropelado na Avenida Paulista, em São Paulo (SP). Nelson informou na última quarta-feira (13) que irá doar a prótese para o jovem.

A delegada Priscila Oliveira Rodrigues se emocionou ao relatar, na terça-feira (12), o depoimento do ciclista David Santos Souza. Durante depoimento, o jovem de 21 anos mostrou desenhos que fazia, e lamentou não poder continuar com o hobbie. Porém, de acordo com o empresário, a amputação não será impedimento para David continuar a desenhar. “Nós já vimos diversos casos de pessoas que continuaram a escrever e desenhar depois de receber uma prótese. Vamos dar todas as condições para que ele prossiga com seus desenhos”, analisa o especialista.

Para Nelson, que atua no ramo há 46 anos, é possível que David recupere a maior parte dos movimentos. “Nós ainda temos pouca informação sobre o nível da amputação. A partir disso, saberemos qual será a melhor prótese para o jovem”, explica Nelson. Entre os sistemas desenvolvidos pela empresa estão o biônico, com comando cerebral e o eletrônico.

A reportagem abaixo é do Jornal da Gazeta:

acidente-ciclista-sp_v3O ACIDENTE – Na descrição da polícia, o motorista Alex Siwek estava dentro de um Honda Fit ao lado de um amigo quando o acidente ocorreu. O braço direito do ciclista foi amputado por estilhaços de vidro do para-brisa e permaneceu preso ao veículo.

O motorista fugiu do local, deixou o amigo em casa e depois foi à Avenida Doutor Ricardo Jafet, de onde lançou o braço em um córrego. Depois, voltou à própria casa, guardou o carro na garagem e dirigiu-se a pé à unidade policial para se entregar.

O exame clínico apontou que o motorista havia ingerido bebida alcoólica antes do acidente. A comanda de consumo de Alex Siwek, paga na casa noturna de onde ele saiu antes de atropelar o ciclista, mostra que ele pagou por três doses de vodca e um energético. O horário que a comanda individual de consumo foi fechada, às 6h, porém, é posterior ao horário do acidente, ocorrido às 5h30.

O advogado de Siwek, Pablo Naves Testone, afirma que o estudante de psicologia não tem antecedentes criminais e que reúne os requisitos para responder ao processo em liberdade. Diz ainda que a família do rapaz está muito assustada com a repercussão do caso e que já sofreu ameaças.

“Acharam o número da residência fixa, e ligaram falando bobagens, como a mãe e o pai educaram o menino, falando que iam matá-los.” A ligação foi atendida pela mãe de Alex, que, segundo o advogado, está tomando rémedios por conta dos últimos acontecimentos. “Todos estão comovidos, sabem que foi aterrorizante, e que o menino será julgado pelo que fez, mas algumas pessoas estão exagerando.”

O estudante foi transferido para o Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na terça-feira (12). Ele estava no CDP 2 do Belém, na Zona Leste, desde segunda (11). Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Siwek ficará em regime de observação, sem contato com os outros presidiários, para se adaptar ao regime carcerário. Durante o período, ele só poderá receber visita de seus advogados.

LAUDO – O delegado Martins revelou, na terça-feira, que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou sinais de embriaguez no motorista do veículo, mas concluiu que Alex não estava embriagado. A Polícia Civil disse que irá questionar a conclusão do laudo.

Martins acredita que o resultado pode ter sido prejudicado porque Alex foi submetido ao exame horas depois do acidente. O exame foi realizado às 11h21 e o atropelamento ocorreu por volta das 5h30.

No documento do IML, a médica responde a duas perguntas: “há sinais indicativos que o examinado está sob efeito de álcool etílico? Sim” e “Em consequência disso, ele está embriagado? Não”.

A polícia pretende enviar perguntas à medica do IML que examinou o jovem para entender o resultado. Um exame clínico havia apontado que o jovem tinha bebido antes do acidente.

INVESTIGAÇÕES – Antes de concluir o inquérito, a polícia aguarda os resultados das perícias feitas no local da batida, no carro de Alex e no Córrego Ipiranga, local onde o braço foi jogado na Avenida Doutor Ricardo Jafet. Segundo o delegado Martins, 13 pessoas já foram ouvidas, entre testemunhas e envolvidos no caso.

A polícia também busca imagens de câmeras de segurança do local do acidente e também do ponto onde o braço foi jogado. Até agora, a polícia tem apenas imagens de uma câmera da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que mostram uma viatura de resgate passando às 6h06 de domingo para atender a ocorrência.

Fonte: G1 Sorocaba

Passo Firme – 15/03/2013
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